Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Arruda, Jenifer da Rosa |
Orientador(a): |
Grisci, Carmem Ligia Iochins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/189856
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Resumo: |
Este estudo objetivou apresentar e analisar a estratégia de viver a vida pós-pedido de demissão de trabalhadores do setor bancário. A base teórica adotada alicerça-se na perspectiva do trabalho bancário como trabalho imaterial (GRISCI, 2002; 2006; 2008; GRISCI, BESSI, 2004), na sociedade líquido-moderna (BAUMAN, 2001, 2007a; 2007b; 2011; BAUMAN; DESSAL, 2017), e na estratégia existencial consumista (BAUMAN, 2008) no que tange à rentabilização de si (GAULEJAC, 2007; GORZ, 2005). A pesquisa caracterizou-se como exploratória qualitativa e contou com a participação de 27 trabalhadores bancários que pediram demissão. Os seis bancos nos quais trabalhavam – três públicos e três privados – concentraram as maiores quantidades de desligamentos homologados pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre/RS entre os anos de 2015 e 2017. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas. A análise de conteúdo seguiu orientações de Minayo et al. (2009) e resultou em quatro categorias de análise: (i) os trabalhadores bancários que pediram demissão de bancos públicos e privados; (ii) o trabalho bancário na perspectiva de trabalhadores que pediram demissão de bancos públicos e privados; (iii) o pedido de demissão; (iiii) a estratégia de viver a vida pós-pedido de demissão do trabalho bancário. O estudo possibilitou perceber relações diretas entre banco público e privado; perspectiva temporal – curto e longo prazo; estilo de vida – pautado na liberdade e na segurança; e situação de trabalho atual. Da tensão existente entre esses elementos resultou a estratégia de viver a vida que mostra um e outro elemento contemplado, mas não de modo concomitante. Denominada estratégia de contemplação assíncrona, se mostra em meio à renúncia de algo em detrimento de outro com vistas a uma vida suportável. |