Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Montanha, Luiz Carlos Pires [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99272
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Resumo: |
O objeto de estudo deste trabalho encontra-se na análise do Programa de Desligamento Voluntário - PDV implementado no Banco do Estado de São Paulo após a privatização da instituição ocorrida em 20 de Novembro de 2000, e nas implicações deste programa para o mundo do trabalho bancário. Trata-se de refletir sobre as formas contemporâneas de exploração do trabalho bancário e sobre as formas complexas de estranhamento social na etapa de mundialização do capital sob predominância do capital financeiro. Tomando como referência a reestruturação produtiva do trabalho bancário ocorrida no bojo do processo de reestruturação produtiva do sistema financeiro nacional nas últimas décadas do século XX, esta investigação analisa, a partir de dados bibliográficos, documentais e empíricos, a origem, a forma de ser e a lógica do PDV, e ainda, os impactos que este programa causa na subjetividade bancária. Parte-se da hipótese que o PDV é um instrumento fetichizado de gestão do trabalho utilizado como medida de redução de pessoal que, em seus desdobramentos, exerce forte efeito sobre a subjetividade bancária, ocasionando crise e rupturas e contribuindo para o desmonte do setor bancário estatal no país. A pesquisa concluiu que o PDV emergiu como uma importante ferramenta de gerenciamento do trabalho no bojo do processo de ofensiva do capital nos anos 1980 e foi amplamente utilizado por empresas públicas e privadas para demitir trabalhadores. Nesse contexto, o PDV apresenta-se como um instrumento fetichizado que impacta sobre os bancários causando a degradação de suas condições de vida e trabalho, complixificando o quadro de exploração e de estranhamento no ambiente laboral. |