Análise do comportamento meiótico, viabilidade de pólen, nível de ploidia e caracterização morfológica em porta-enxertos de citros conduzidos a campo e em casa-de-vegetação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Guerra, Divanilde
Orientador(a): Schifino-Wittmann, Maria Teresa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/40494
Resumo: O Brasil se destaca como um dos maiores produtores de citros no mundo, porém esta atividade apresenta vulnerabilidade pelo uso de poucas combinações copa/portaenxerto. Por isso, a diversificação e a ampliação da variabilidade genética nos pomares é imprescindível para garantir a produção citrícola nos próximos anos. Fatores ambientais podem influenciar negativamente características morfológicas e reprodutivas das plantas e o entendimento destas alterações pode ajudar na seleção de genótipos mais estáveis. Este trabalho teve como objetivos: a) avaliar os porta-enxertos de citros Trifoliata, citrumeleiro ‘Swingle’ e os citrangeiros ‘Troyer’, ‘Fepagro C 13’, ‘Fepagro C 37’ e ‘Fepagro C 41’, conduzidos a campo e em casa-de-vegetação, quanto ao comportamento meiótico, índice meiótico, viabilidade e capacidade de germinação do pólen; b) comparar os níveis de ploidia da progênie destes genótipos nos dois ambientes; c) caracterizar morfologicamente folhas e frutos; e d) determinar o número de embriões por semente e a capacidade de germinação destes em meio de cultivo e em substrato comercial. Os parâmetros variaram nos anos de 2008, 2009 e 2010, pois em meiose, a média de células normais de todos os genótipos conduzidos a campo foi de 60,05%, 44,44% e 60,12% e em casa-de-vegetação foi de 52,75%, 30,95% e 52,82%, respectivamente; o índice meiótico médio a campo foi de 61,28%, 46,31% e 61,28% e em casa-de-vegetação foi de 54,26%, 31,75% e 54,47% e a média da viabilidade do pólen a campo foi de 90,28%, 56,23% e 74,74% e em casa-devegetação foi de 64,25%, 41,41% e 66,71%. Em 2010, a germinação do pólen de plantas conduzidas em casa-de-vegetação (36,32%) foi inferior que a campo (41,81%). Quanto ao nível de ploidia, 1,69% da progênie de plantas conduzidas a campo e 6,66% daquelas de casa-de-vegetação eram tetraplóides, sendo todas as plantas identificadas, por marcadores SSR, como sendo de origem nucelar. Estas plantas tetraplóides apresentaram um desenvolvimento mais lento e tinham folhas com pecíolos menores, mas de maior tamanho do que as plantas diplóides relacionadas. Os porta-enxertos conduzidos em casa-devegetação apresentaram folhas com menor largura e comprimento, frutos menores e com menos sementes do que quando conduzidos em casa-de-vegetação. Os porta-enxertos mostraram diferenças no número de embriões e a percentagem de germinação dos embriões foi maior quando as sementes eram implantadas em meio de cultivo do que em substrato. Fatores presentes em ambiente protegido podem influenciar desfavoravelmente diversas características dos porta-enxertos de citros.