Conservação de hastes porta-borbulhas de citros de diferentes idades, em vários períodos de armazenamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Gomes, Sebastião Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10489
Resumo: Este trabalho teve por objetivo determinar o efeito do período de armazenamento e da idade das hastes porta-borbulhas de citros na viabilidade das borbulhas e no crescimento das brotações. As hastes porta-borbulhas em estudo foram dos cultivares laranjeiras 'Baianinha' e 'Pêra Rio' e limeira ácida 'Tahiti'. As hastes foram desinfestadas (com hipoclorito de sódio a 1% de cloro ativo), e tratadas com 2,4-D (20 μmol L-1) (para fixação dos pecíolos) e fungicidas [Cercobin 700 PM (1,0 g L-1 de água) mais Captan Hokko® (1,0 g L-1 de água)], e logo após foram acondicionadas em sacos de polietileno transparente de baixa densidade e armazenadas em câmara fria a 5 ± 1 °C, durante 60 dias para o 'Tahiti' e 60 e 120 dias para os outros cultivares. Para a limeira ácida 'Tahiti' utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com disposição dos tratamentos em esquema fatorial, cujos fatores foram período de armazenamento (com dois níveis: 0 e 60 dias) e idade das hastes (com três níveis: 100, 120 e 140 dias). Para as laranjeiras 'Baianinha' e 'Pêra Rio' utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com disposição dos tratamentos em esquema fatorial, cujos fatores foram cultivares (com dois níveis: 'Baianinha' e 'Pêra Rio'), período de armazenamento (com três níveis: 0, 60 e 120 dias) e idade das hastes (com três níveis: 100, 120 e 140 dias). Em ambos os casos foram utilizadas quatro repetições e a unidade experimental foi constituída por seis hastes porta-borbulhas. Foram avaliadas a viabilidade das borbulhas, o crescimento das brotações, teor de matéria seca, teores de açúcares solúveis totais e amido. O aumento do período de conservação das hastes reduziu a viabilidade das borbulhas para os cultivares 'Baianinha' e 'Tahiti'; a viabilidade das borbulhas aumentou com a idade das hastes para a 'Pêra Rio'. A idade das hastes não influenciou o crescimento das brotações, e a altura das brotações foi maior nos enxertos provenientes de hastes que não foram armazenadas para os três cultivares. Constatou-se para os cultivares laranjeiras 'Baianinha' e 'Pêra Rio' que não houve influência do armazenamento e da idade das hastes no teor de matéria seca, e para o 'Tahiti' ocorreu aumento da matéria seca com o aumento da idade das hastes. Observou-se que para os açúcares solúveis totais ocorreu menor perda para as hastes com idade de 140 dias para a 'Baianinha'; para a 'Pêra Rio' não houve efeito da idade sobre o teor de açúcares solúveis totais; para o 'Tahiti' observou-se decréscimo no teor de açúcares com o aumento do armazenamento. Para o amido, os maiores teores ocorreram para as hastes com idade de 120 e 140 dias e armazenadas por 60 dias, para a 'Baianinha'; para a 'Pêra Rio' ocorreu menor perda para as hastes com idade de 100 dias; para o 'Tahiti' observou-se maior teor de amido para as hastes que não foram armazenadas. A variável viabilidade das borbulhas não se correlacionou com os teores de açúcares solúveis totais e amido para os três cultivares.