O compromisso da universidade com o quefazer público ao encontro da educação social e do bem viver : por uma Pedagogia da Comunicação Universitária !

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Paixão, Dilmar Xavier da
Orientador(a): Zitkoski, Jaime José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181844
Resumo: Este estudo analisa, discute e avalia o compromisso institucional da Universidade com o quefazer público e ao encontro da educação social e do bem viver, considerando situações desiguais das vulnerabilidades humanas e – também, por isso – escolhe construir pistas por uma Pedagogia Universitária Comunicacional. Identifica e caracteriza o compromisso em ser transparente com os quefazeres públicos na integração e intercâmbio das instituições com a sociedade. Revela, destaca, afirma e indica a Comunicação em Outras Linguagens como possibilidade importante para melhorar os processos interativos e de diálogo entre as pessoas. Mesmo consagrada pela excelência acadêmica, a instituição de ensino aprende com o tempo, sua trajetória, ao olhar para dentro de si e, para além dos elos visíveis com a sociedade. A marca histórica dos cem anos do Movimento Estudantil de Córdoba (Manifesto de 21 jun 1918) serve para lembrar que muitas daquelas demandas, por liberdade e ressonâncias do coração humanizado, não foram resolvidas pelas universidades e seguem como necessidades sociais e aspirações acadêmicas. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa em educação, de caráter descritivo exploratório e documental, com recursos da fenomenologia e da dialética, focando as universidades públicas federais localizadas no Rio Grande do Sul. A partir da prática docente experimentada, com a política educacional e a legislação pertinente, é Tese ensaística e exploratório-descritiva, baseada na pesquisa de documentos, na autobiografia e na observação militante. O autor tem 22 anos de docência na UFRGS, 41 anos de vida acadêmica, premiações, reconhecimentos, pedras, muita poeira, chuvas, sóis, girassóis e luas, ânimos, desânimos, reanimações e pronunciares de palavras da esperança num outro mundo possível, aqui e agora. À procura da ‘universidade’, encontrou a ‘universalidade’, tais os contextos desse universo. Os resultados deste estudo autenticam que a Universidade precisa contribuir e influir, apontar rumos, sugerir alternativas, elaborar pensamentos, pesquisar situações, projetar resultados e estudar contextos, incentivando e se direcionando para o bem comum. Por isso, a Tese afirma que os conhecimentos universitários precisam de uma Comunicação Pedagógica, dentro e fora da instituição de ensino, que os tornem visíveis, mais disponíveis, mais operacionalizáveis e sempre mais compatíveis, inter-relacionados e identificados com os interesses e as necessidades da população. A escolha pela grafia ‘Universidade’ (primeira letra maiúscula) reivindica e reitera a esperança de que ela não seja instituição comum, mínima ou indiferente e, sim, aferida, nesses tempos líquidos, pelo sentimento, pela aspiração e pela vontade das pessoas. Similar é o raciocínio para escrever ‘comunicação’ ou ‘Comunicação’. A poesia – resta provado - oferece, no formato de poemas e artes variadas livremente, alternativas e instrumentos qualificados para a criatividade e o desenvolvimento melodioso da Comunicação em Outras Linguagens. A advertência é inegável: a ‘universidade’, por vezes, dependente, submissa, descompromissada, controlada, controladora, sofre tentativas e pressões para ficar retida em seus frascos, caixas, arquivos e gavetas. E com ‘gente’ dentro! Até “gente que ‘cuida’ de gente”!