Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Margareth Guerra dos |
Orientador(a): |
Leite, Denise Balarine Cavalheiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/151697
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Resumo: |
A temática das Redes de Agências de Acreditação e Avaliação da Qualidade da Educação Superior surge no contexto da internacionalização, da cooperação e do movimento de integração entre os países. Como uma consequência da Sociedade do Conhecimento no mundo contemporâneo, este contexto tem fomentado o estabelecimento de relações de cooperação e troca de informações sobre avaliação das universidades na América Latina, através de Redes. Este cenário marcou a existência do objeto de estudo. Compreender perspectivas democráticas construídas no interior dos movimentos de Redes e como se tecem as relações de forças no seu interior, privilegiando possíveis tramas de resistência a modelos de avaliação da educação superior hegemônicos com foco nas Redes de Agências de Acreditação e Avaliação da Qualidade da Educação Superior na América Latina,foi o objeto da tese.As opções metodológicas incluíram a seleção de duas redes, Riaces e Rana, a escolha intencional de sujeitos respondentes dentre seus gestores e especialistas, a técnica de coleta de dados através da produção de narrativas dos sujeitos e a construção de um mapa conceitual da categoria democracia dentro de uma concepção contra hegemônica (Sousa Santos,2003; 2008). A análise interpretativa dos dados permitiu identificar o exercício de uma forma de democracia que representa a tomada de decisões em alinhamento com grupos determinantes no poder,dentre os quais outras redes de avaliação internacionais,em que o processo de decisão e participação nas decisões resume-se a consolidar concepções hegemônicas que não reconhecem a perspectiva do local. Neste sentido, a questão democracia,pode entender-se como um pensar que parece ser ingênuo, não havendo sido encontrados traços de compatibilidade com uma democracia de forte intensidade (Barber, 2003). Parece ser uma forma de democracia que representaria o mascaramento do poder invisível (Bobbio, 1986), servindo ao fortalecimento do capital. As teias de um possível pensar democrático sustentando “rupturas”, presentes no discurso dos atores dos movimentos de Redes de Agências de Acreditação e Avaliação da Qualidade,mostram vozes que levam a repensar e rediscutir as dinâmicas de uma democracia. Uma democracia forte, com participação efetiva e igualitária, respeitando as diversidades culturais e a heterogeneidade dos povos que constituem a região, impondo a liberdade de expressão como condição para a autonomia, parece distante do contexto analisado. |