Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Sheila Nogueira do |
Orientador(a): |
Silla, Lucia Mariano da Rocha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/139746
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Resumo: |
Introdução: Cistite Hemorrágica (CH) é uma grave complicação do Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH) Alogênico. Sua incidência varia de 12 a 25,5%. A forma precoce desenvolve-se devido aos efeitos tóxicos de certos quimioterápicos usados no regime de condicionamento, especialmente Ciclofosfamida. Já a CH tardia ocorre a partir do terceiro dia após o TCTH e sua etiologia é multifatorial. Vários fatores de risco para o desenvolvimento de CH tardia foram descritos, incluindo Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH) aguda, doador não relacionado, infecções por vírus urotrópicos, sexo masculino e condicionamento mieloablativo. Materiais e Métodos: O presente estudo tem como objetivos descrever a incidência de CH em pacientes adultos e pediátricos submetidos a TCTH alogênico e identificar fatores de risco associados ao desenvolvimento de CH nesta população. Foram analisados dados de prontuário de 347 pacientes submetidos a TCTH Alogênico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de Janeiro de 2001 a Dezembro de 2014. Resultados: CH ocorreu em 42 pacientes (12,1%, IC: 8,9 - 16%), em uma média de 53.4 dias após o procedimento (desvio padrão: 28.1 dias). Apenas 1 paciente (2,4%) desenvolveu CH precoce, com início dos sintomas no D+1. Entre os 41 pacientes que desenvolveram CH tardia, BK vírus foi o principal agente viral identificado. CH ocorreu em 12.8% dos pacientes que receberam condicionamento mieloablativo e em 10.5% dos restantes (P = 0,704). Dos 197 pacientes que apresentaram DECH aguda, 35 (17,8%) desenvolveram CH e somente 7 (4,9%) apresentaram CH na ausência de DECH aguda (P < 0,001). CH foi mais frequente também em pacientes do sexo masculino (P = 0,027). Conclusão: A incidência de CH em nossa amostra foi semelhante à encontrada em outros trabalhos. DECH aguda e sexo masculino estiveram associados a um maior risco de desenvolvimento de CH. |