Diferença na reconstituição imune específica para o citomegalovírus pós transplante de células tronco-hematopoiéticas autólogo e alogênico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moreno, Juliana Ribeiro do Prado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181193
Resumo: O citomegalovírus (CMV) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em receptores de transplante de células tronco hematopoiéticas. As complicações que podem surgir após o transplante são numerosas e diversas, estando o CMV e a doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) entre as mais importantes. A infecção pelo CMV pode afetar qualquer órgão e células do sistema imunitário e os receptores soropositivos para o CMV estão sob risco de reativação. Receptores de transplante alogênico de células tronco-hematopoiéticas têm um risco significantemente maior de infecção por CMV em comparação com receptores de transplante autólogo em função do uso de imunossupressores na profilaxia da DECH. O trabalho teve como objetivo a implantação e a avaliação da reconstituição imune CMV-específica através de uma técnica de dosagem de interferon-gama (Quantiferon-CMV). Observou-se que a reconstituição imune CMV-específica foi diferente em cada tipo de TCTH. Os pacientes autólogos mantiveram a imunidade até o d+120, diferentemente dos alogênicos. Já nos alogênicos, observou-se que os pacientes que realizaram TCTH do tipo aparentado, obtiveram uma recuperação imune CMV-específica melhor que o não-aparentado e o haploidêntico até o D+60. Nenhum paciente do tipo haploidêntico recuperou a imunidade no D+30. No D+90 observou-se que cerca de 60% dos receptores de transplantes alogênicos recuperaram a imunidade CMV-específica, variando entre 55,5% a 67,5.