Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar : trajetórias nos ciclos de formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Christofari, Ana Carolina
Orientador(a): Baptista, Cláudio Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/13506
Resumo: Esta pesquisa apresenta a análise dos processos de avaliação da aprendizagem associados aos movimentos de inclusão escolar e a organização curricular por Ciclos de Formação. A pesquisa ocorreu em uma escola da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre e teve como elementos desencadeadores a busca de compreensão dos procedimentos e critérios que comumente são considerados orientadores da prática da avaliação da aprendizagem. A investigação, do tipo qualitativa, envolveu ações como: observações do cotidiano escolar, análise dos relatórios descritivos de avaliação individual dos alunos e dossiês, participações em reuniões pedagógicas e Conselhos de Classe, entrevista semi-estruturada, construção de um Diário de Campo e análise de documentos internos da escola, assim como análise de documentos legais relativos à organização educacional da Rede em questão. Os estudos que constituem esta pesquisa encontram-se em consonância com os fundamentos teóricos da pedagogia dialógica e da abordagem histórico-cultural. Nesse sentido, predomina uma concepção de avaliação como processo que envolve a participação de todos oferecendo informações sobre o ensino e a aprendizagem que podem auxiliar na qualificação da prática pedagógica. A pesquisa possibilita inferir que, por um lado, os professores consideram que a avaliação da aprendizagem precisa ser uma prática diária processual e investigativa. Buscam construir uma avaliação em consonância com esses pressupostos por meio de ações que consideram o aluno como parâmetro de si mesmo. Por outro lado, rituais e procedimentos típicos de um ensino mais tradicional permanecem presentes nas práticas pedagógicas indicando possível intenção de homogeneização das ações e ritmos de aprendizagem dos alunos. Com este estudo, é possível considerar que as práticas pedagógicas movimentam-se entre continuidades de processos avaliativos historicamente classificatórios e tentativas de ruptura com essa prática considerada inadequada para construir um ensino em consonância com a perspectiva da inclusão escolar.