Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Münchow, Mayara Bossardi |
Orientador(a): |
Weidlich, Patrícia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/257471
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Resumo: |
Durante a prática clínica, o dentista depara-se com situações em que é necessário decidir se um dente tem condições de ser tratado e mantido ou se não há opções terapêuticas para a sua manutenção, indicando a extração. Para determinar se o dente a ser tratado está realmente comprometido, o cirurgiãodentista baseia-se em evidências internas, evidências externas e nas preferências do paciente. O objetivo do estudo foi analisar o processo de tomada de decisão clínica para dentes com comprometimento periodontal, considerando evidências científicas e experiência clínica de dentistas e especialistas. Um questionário foi elaborado e dividido em quatro seções: (1) questões sociodemográficas, (2) três casos clínicos para escolha de opções terapêuticas, (3) os mesmos três casos clínicos tratados e com cinco anos de acompanhamento para o cirurgião-dentista decidir se manteria o seu planejamento anterior ou se optaria pelo tratamento executado e (4) questões relacionadas ao prognóstico de dentes e implantes. Os profissionais foram convidados a responder o questionário a partir de um convite, contendo o link para a pesquisa enviada por e-mail por meio dos Conselhos Regionais de Odontologia e pelas redes sociais. Um total de 378 questionários foram respondidos, sendo que 56% da amostra foi de mulheres, 64,8%, do Rio Grande do Sul, e as especialidades mais citadas foram Periodontia, Prótese Dentária, Implantodontia, Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Ortodontia e Dentística. Quanto à conduta terapêutica, não houve diferença estatística entre as opções de tratamento nos casos de lesão endoperiodontal (caso 1) e perda óssea avançada (caso 2), seja quanto à especialidade como quanto ao tempo de formação. Para o caso de lesão de furca grau II (caso 3), os periodontistas optaram pelo tratamento da periodontite, enquanto os implantodontistas optaram pelo tratamento de exodontia + implante (p=0,007). Após a visualização dos casos tratados e mantidos com saúde por cinco anos de acompanhamento, a maioria dos cirurgiões-dentistas optou pelo tratamento realizado que manteve o dente, enquanto para os casos 2 e 3 os dentistas mantiveram seu planejamento inicial. Em relação ao prognóstico de dentes e implantes, a grande maioria acredita que dentes com prognóstico questionável não devem ser extraídos para posterior colocação de implantes. Independentemente do tempo de formação e especialidade, os dentistas tendem a optar por tratamentos mais conservadores diante de casos de dentes com prognóstico questionável, ao passo que para casos de dentes com lesão de furca grau II tendem a ter uma abordagem menos conservadora, seguindo aparentemente sua experiência clínica. |