Impacto do tabagismo no prognóstico do tratamento endodôntico: dados preliminares de estudo de coorte retrospectivo
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20927 |
Resumo: | O tabagismo é um fator de risco para saúde sistêmica e oral. Inúmeros estudos comprovam a influência negativa do tabagismo nos tecidos periodontais e estudos recentes sugerem um efeito deletério também nos tecidos periapicais de dentes com comprometimento endodôntico. O objetivo deste estudo de coorte retrospectivo foi investigar o impacto do tabagismo no prognóstico do tratamento endodôntico e buscar identificar outros fatores preditivos como presença de restauração coronária, acidentes operatórios, extrusão de cimento, limite apical da obturação, qualidade da obturação e condição sistêmica do paciente. O estudo incluiu todos os pacientes que realizaram tratamento endodôntico no ano de 2016 na Clínica de Endodontia da Odontoclínica Central da Polícia Militar do Rio de Janeiro (n=518) (Aprovado pelo Comite de Ética n.2.849.580). Foram incluídos no estudo pacientes ASA I e ASA II com dentes permanentes submetidos a tratamento endodôntico. Foram excluídos do estudo pacientes em tratamento ortodôntico e dentes com perda óssea severa (profundidade de bolsa > 6 mm). Tais pacientes foram avaliados por meio de exames clínico e radiográfico. As radiografias periapicais pré e pós-operatórias e de acompanhamento foram avaliadas e a condição periapical foi classificada através do índice Periapical Index por dois examinadores independentes (Kappa=0,87). A determinação de sucesso ou fracasso do tratamento endodôntico após um período de acompanhamento de no mínimo 4 anos foi baseada nos sintomas clínicos e na avaliação radiográfica dos tecidos periapicais. Foi realizada análise descritiva e análise de regressão logística múltipla através do programa estatístico SPSS 23®. Cento e três pacientes (11 fumantes e 92 não fumantes) foram avaliados nesta fase preliminar do estudo. O tratamento endodôntico falhou em 2 dos 11 casos no grupo de tabagistas e em 22 dos 92 casos no grupo de não tabagistas (OR=1.4; 95% CI 0.2-7.4). Não foi observada associação de outros fatores preditivos e o prognóstico do tratamento endodôntico (p<0,05). Desta forma, conforme dados preliminares do presente estudo, não foi encontrada associação entre o tabagismo e demais variáveis avaliadas e o prognóstico do tratamento endodôntico. |