Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guedes, Christiano |
Orientador(a): |
Reppold Filho, Alberto Reinaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258345
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Resumo: |
A gestão de legados de megaeventos esportivos, em especial da infraestrutura esportiva construída ou reformada para estes eventos, tem sido objeto de recorrente interesse e discussão por parte de autoridades públicas, de gestores esportivos e de pesquisadores de diferentes especialidades científicas. Alguns argumentam que estas infraestruturas são “elefantes brancos”, referindo-se ao elevado custo para sua manutenção e funcionamento. Outros argumentam em direção oposta destacando que, quando bem planejadas e geridas, podem trazer benefícios para as cidades sede. Este estudo teve por objetivo analisar a gestão do legado da infraestrutura esportiva dos Jogos RIO-2016, no Parque Olímpico de Deodoro, na cidade do Rio de Janeiro. Para a coleta de informações, foram realizadas entrevistas e análise documental. Os sujeitos da pesquisa foram profissionais que participaram do planejamento da candidatura do Brasil para sediar os Jogos RIO-2016 ou que integraram as equipes gestoras de departamentos e setores estratégicos para a realização do evento. Foram realizadas 17 entrevistas. A análise documental considerou o material produzido pelo Ministério do Esporte, pelo Ministério da Defesa, pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico, pela Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e pelo Tribunal de Contas da União. Os resultados indicaram que houve um planejamento detalhado da infraestrutura esportiva do Parque Olímpico de Deodoro, quando da candidatura para sediar os Jogos RIO-2016; que este planejamento foi em grande parte executado; que ocorreram alterações no planejamento no que concerne à transferência de algumas instalações do Parque Olímpico da Barra para o de Deodoro; que, conforme o planejado, a gestão do legado está sendo realizada pelo Centro de Capacitação Física do Exército do Rio de Janeiro (CCFEx) e pela Prefeitura do Rio de Janeiro; que o custeio de manutenção das instalações sob a responsabilidade do CCFEx está sendo provido pelo Governo Federal e por parcerias com federações esportivas; e que a Prefeitura do Rio de Janeiro é responsável pela manutenção do Parque Radical. Os resultados indicaram também que esta infraestrutura esportiva é utilizada para competições, treinamentos de equipes, projetos sociais e pela comunidade local. Por fim, foi possível identificar que questões financeiras e políticas têm limitado o fomento do legado das instalações esportivas do Parque Olímpico de Deodoro. |