Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Priscila Nunes |
Orientador(a): |
Meinerz, Carla Beatriz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/183202
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Resumo: |
Esta dissertação trata dos movimentos de resistência ao questionamento judicial acerca da validade do exercício profissional de professoras negras admitidas por meio de cotas raciais em um concurso público municipal realizado na cidade de Porto Alegre, no ano de 2005. A ação judicial, protagonizada pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE/RS), considerava a política de cotas inconstitucional. O estudo problematiza como estas mulheres negras, professoras e cotistas ressignificaram suas histórias de vida e de atuação docente a partir dessa experiência. Constitui-se no campo da pesquisa em Educação, com abordagem qualitativa, utilizando estratégias metodológicas como a entrevista compreensiva (KAUFFMANN, 2013) e a análise documental e se anuncia dentro dos princípios da pesquisa ativista (D’SOUZA, 2014). Opero com a categoria raça como fundamento do fenômeno em análise, destacando-o como expressão do racismo institucional. Simultaneamente, ressalto memórias da vivência desse racismo, contadas por seis mulheres capazes de agenciar e resistir, movidas pelas histórias de seus ancestrais, de seus familiares e dos grupos do movimento negro que a elas se uniram. Ressalto como conclusão parcial o fato de que essas mulheres deixaram uma marca negra por dentro da institucionalidade, criando brechas, rompendo barreiras, avançando e retrocedendo, garantindo uma política pública que se estende até hoje aos cidadãos porto-alegrenses. Este trabalho é fruto dessas marcas e objetiva sistematizar fragmentos das diversas possibilidades epistemológicas que as professoras negras cotistas proporcionam através de suas subjetividades desestabilizadoras (GOMES, 2017). |