Desregulação da clivagem da proteína precursora amiloide em doenças relacionadas ao envelhecimento : câncer e Doença de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Galvão Júnior, Fernando
Orientador(a): Siqueira, Ionara Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/256001
Resumo: A clivagem da proteína precursora amiloide (APP) é uma das vias bioquímicas mais amplamente estudadas em biologia, dada sua relevância na fisiopatologia da doença de Alzheimer (DA), principal causa de demência ao redor do mundo. Entretanto, essa não é a única patologia associada à clivagem da APP; uma série de estudos demonstrou convincentemente que outro produto derivado do processamento dessa proteína, o peptídeo secretado APPα (sAPPα), está implicado em uma série de neoplasias malignas. Interessantemente, há evidências epidemiológicas de uma associação inversa entre a incidência de câncer e a incidência de DA, as quais foram amplamente revisadas ao longo do primeiro capítulo desta tese. Ainda, desenvolvemos a hipótese de que a via da APP possa ser o mecanismo pelo qual essa associação se explica e conduzimos uma ampla revisão da literatura quanto à clivagem da APP, sua regulação e o papel que ela exerce em câncer e DA. Após esse estudo, nós avaliamos o papel que microRNAs exercem na regulação da clivagem da APP em um modelo de neoplasia no qual essa proteína está envolvida, o carcinoma espinocelular oral humano (CEC). Especificamente, nós avaliamos o papel dos microRNAs nesse tumor e um mecanismo potencialmente envolvido na regulação desses miRNAs, as vesículas e partículas extracelulares (VEs). Nossos dados indicaram que as VEs participam na regulação da concentração intracelular de miRNAs e que essa participação é relevante no desenvolvimento e perpetuação das neoplasias.