Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ávila, Ana Clara Faquineli Cavalcante Mendes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-25102019-113400/
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Resumo: |
As técnicas de reprodução assistida (TRA) são alternativas para infertilidade e aumento da produção de animais de interesse. Apesar de amplamente utilizadas, as TRA podem causar consequências negativas aos indivíduos gerados desde o estabelecimento da gestação até a vida adulta. A tentativa de mimetizar o ambiente in vivo é uma opção para aprimorar as TRA. Vesículas extracelulares (VEs) secretadas por células são alvos de estudos recentes devido suas funções de comunicação intercelular no ambiente in vivo. As VEs são encontradas em fluidos corporais e possuem material bioativo, como miRNAs, que regulam o funcionamento de células a partir da modulação pós-transcricional. A hipótese deste estudo é que VEs pequenas secretadas por células foliculares e células do oviduto favoreçam a maturação e a fertilização in vitro de complexos cumulus-oócitos (CCOs). O objetivo do estudo foi caracterizar e avaliar os efeitos de VEs do fluido folicular (FF) e do oviduto obtidos em diferentes momentos do ciclo estral de bovinos durante a produção in vitro. Para isso, VEs foram isoladas de FF e do lavado de oviduto bovino, caracterizadas e utilizadas como suplementação durante a maturação e a fertilização in vitro, respectivamente. Os resultados demonstraram que as VEs do fluido de folículos em diferentes momentos do ciclo estral possuem diferentes perfis de miRNAs. A suplementação com VEs pequenas de FF durante a maturação in vitro (MIV) causou a internalização dessas VEs e do seu RNA pelos CCOs, mas não afetou as taxas de blastocistos. Porém, foi demonstrado que as VEs de diferentes origens foliculares modulam vias como PI3K-Akt e de transporte de RNA e processos biológicos relacionados à maturação oocitária, à ovulação e à resposta imune em células do cumulus. As VEs obtidas do oviduto em diferentes momentos do ciclo estral não afetaram as taxas de produção e a qualidade de blastocistos no modelo utilizado. Em conclusão, este estudo demonstrou que as VEs pequenas são modificadas de acordo com sua origem folicular e que impactam processos biológicos em células do cumulus de bovinos. |