Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Patricia Gabriela Machado |
Orientador(a): |
Faria, Ana Carolina Gelmini de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/287777
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Resumo: |
Esta dissertação, apresentada no Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGMusPa/UFRGS), vinculada à linha de pesquisa “Museologia, Museus e Coleções: História Teoria e Métodos”, busca uma reflexão sobre sujeitos/as no campo da Museologia a partir dos seus itinerários, ideias e práticas. Tem por objetivo traçar uma biografia da professora museóloga Liana Rubi Teresa Castaños de Ocampo (1932-2017), percorrendo seu itinerário pessoal, desde a sua saída da Bolívia até sua chegada no Brasil. Esta última empreendida no período em que atuou na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), de 1977 até 2002, e suas contribuições para a Museologia brasileira. Centra-se na identificação da sua trajetória acadêmica e de pesquisadora, proposições voltadas para o campo dos museus e da Museologia e principalmente na forma que Ocampo compreendia o papel da Museologia no mundo contemporâneo e de que maneira pode contribuir para os estudos da acessibilidade em museus e para a memória sobre a educação em museus no Brasil. A metodologia da pesquisa é de um estudo de caso com abordagem qualitativa a partir da análise de conteúdo da documentação mapeada sobre Ocampo. A documentação mapeada consta de dissertações, monografias, livros, textos, documentos institucionais e, principalmente, no envolvimento de Ocampo em eventos na área da Museologia e Educação Inclusiva. Para construção argumentativa desta pesquisa propõe-se utilizar o termo educação em museus inclusiva, conceito que será proposto nesta pesquisa, a partir da interseção dos conceitos de educação em museus (Meneses, 2000; Santos, 2002) e educação inclusiva (Sarraf, 2008; Vargas, 2020). Em sua trajetória docente e profissional, Ocampo foi uma museóloga ativa nas discussões sobre a função educativa e social dos museus, lutou por conteúdos da educação inclusiva nos cursos de Museologia e Pedagogia da UNIRIO e em iniciativas na formação em Museologia ao nível de pós-graduação. Desse modo, a investigação permitiu perceber a partir da produção acadêmica de Ocampo, que para o museu se tornar um espaço “alternativo” para a educação das pessoas com deficiência, as instituições museológicas deveriam possuir uma política pedagógica de ação social no museu e através dela realizar ações pedagógicas para inclusão deste público. Portanto, Ocampo tem um papel de destaque como uma das pioneiras nas questões acessibilidade em museus a partir da segunda metade da década de 1970 e o mais importante: foi uma militante em prol da inclusão de pessoas com deficiência nos museus |