Efeito da ingestão aguda de chimarrão (Ilex paraguariensis St. Hil) na função endotelial e nos sinais vitais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Poerschke, Ronaldo André
Orientador(a): Lisboa, Hugo Roberto Kurtz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/16858
Resumo: Realizou-se pesquisa para avaliar os efeitos sobre a reatividade endotelial e os sinais vitais do chimarrão, uma bebida amplamente consumida nos países meridionais do continente sulamericano, que é preparada com erva-mate, um macerado de folhas e ramos da Ilex paraguariensis St. Hil, a qual são atribuídos efeitos energéticos e medicinais. O estudo foi dividido em três etapas subsequentes: um estudo etnofarmacológico; o desenvolvimento de uma infusão placebo para o chimarrão e um ensaio clínico randomizado duplo cego, abordando os efeitos do consumo agudo do chimarrão e seus efeitos sobre a reatividade endotelial e os sinais vitais. O estudo etnofarmacológico avaliou, numa amostra de conveniência, o preparo e o consumo do chimarrão na cidade de Passo Fundo. Os resultados orientaram o preparo da bebida para o ensaio clínico. A seguir desenvolveu-se uma infusão placebo para mimetizar características da resistência a sucção típica do chimarrão e que fosse inerte. E por fim no ensaio clínico, administrou-se de maneira randomizada entre 53 homens jovens, aparentemente saudáveis, chimarrão ou placebo, sendo avaliadas a função endotelial pelo método da dilatação mediada a fluxo, a pressão arterial, a temperatura axilar e as freqüências cardíaca e respiratória, antes e uma hora após a ingestão das bebidas. Não se encontrou diferença entre as medidas destas variáveis na amostra avaliada. Conclui-se que o chimarrão ingerido da forma que a população local consome não causa alterações na reatividade endotelial ou nos sinais vitais.