Ilex paraguariensis st. hil. : endosperma e embriao durante a embriogenese tardia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Heuser, Eliane Diefenthaeler
Orientador(a): Ferreira, Alfredo Gui
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/164651
Resumo: Sementes de llex paraguariensis St. Hil. (erva-mate) necessitam, "in situ", de um longo período para germinar - 6 a 8 meses - e a percentagem de germinação é muito baixa. Quando os embriões são excisados e cultivados "in vitro", a embriogênese pode completar-se em duas semanas. As causas quanto a esses aspectos do desenvolvimento embrionário tardio ainda não estão bem esclarecidas. A interrupção da embriogênese "in vivo" deve-se, provavelmente, à imaturidade do embrião. O baixo índice germinativo pode estar sendo causado por degeneração prematura do suspensor, em alguma das fases desse desenvolvimento. Visando contribuir para a elucidação desse problema, foram fe itos estudos morfoanatômicos - tanto em material fresco como em material fixado - nas diversas fases do desenvolvimento embrionário, em pirenos de l/ex paraguariensis , cultivados a campo durante doze meses. Lotes foram coletados em intervalos de aproximadamente vinte dias e analisados, permitindo a constatação de mudanças estruturais tais como, formação de cotilédones, aumento gradativo do eixo embrionário, diferenciação de tecidos e espessamento helicoidal de elementos de condução. Pôde-se observar, particularmente, a presença do suspensor, órgão identificável em estrutura embrionária, durante as diversas fases da embriogênese, em estágio inicial, como também em estágios mais avançados do desenvolvimento. Testes histoquímicos permitiram verificar a natureza lipoprotéica das reservas do endosperma. Estas reservas, em estágios mais avançados de desenvolvimento embrionário, apresentam-se modificadas, na região próxima ao embrião, mostrando a ocorrência de utilização das mesmas.