Convenção ou conversação : evidências para a determinação da natureza do fenômeno pressuposicional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Tamara Melo de
Orientador(a): Goldnadel, Marcos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/117574
Resumo: A pressuposição é um dos fenômenos pragmáticos que mais têm recebido atenção de linguistas nas últimas décadas. A maior parte dessa literatura dedica-se a descrever as pressuposições efetivas de enunciados que contenham gatilhos pressuposicionais, o que ficou conhecido como o problema da projeção de pressuposições. Grande parte dos trabalhos voltados para esse problema baseia-se na ideia de que a pressuposição é um fenômeno que surge de forma convencional. Apenas recentemente um grupo de autores passou a procurar explicar o surgimento das pressuposições baseados na ideia de que não existe, nos gatilhos, marcação convencional. Esses autores procuram explicar o surgimento das pressuposições supondo a existência de cálculos conversacionais. Este trabalho se inspira nesses últimos autores e se dedica a contribuir para o debate a respeito da correta caracterização da natureza do fenômeno pressuposicional, através da aplicação de testes tradicionalmente utilizados para verificar a natureza de outros fenômenos pragmáticos. Assim, esta dissertação, além de resenhar criticamente trabalhos representativos dessas duas vertentes, discute a eficácia dos testes e analisa o comportamento das pressuposições frente às testagens. Conclui-se que, diante dos dados analisados, pressuposições têm mais em comum com os fenômenos pragmáticos já reconhecidamente conversacionais do que com fenômenos pragmáticos convencionais.