Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fontana, Márcia Camponogara |
Orientador(a): |
Beck, Ruy Carlos Ruver |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233425
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Resumo: |
Partículas nanométricas e submicrométricas são desenvolvidas para controlar a liberação do fármaco, aumentar o efeito antiproliferativo e evitar o metabolismo pré-sistêmico de fármacos. Neste trabalho foram preparadas nanocápsulas através da deposição interfacial de polímeros pré-formados com os polímeros catiônico e aniônico, contendo cloridrato de raloxifeno, que apresentaram adequadas características nanotecnológicas. Dependendo do perfil de liberação in vitro do fármaco pôde-se obter um efeito antiproliferativo diferenciado em células de carcinoma mamário. A secagem por atomização vibracional é uma técnica recentemente utilizada na produção de partículas submicrométricas esféricas a partir de soluções aquosas ou orgânicas. A aplicação desta secagem no desenvolvimento de partículas poliméricas submicrométricas pulverulentas foi estudada. Inicialmente foram produzidos pós contendo dexametasona para administração pulmonar, apresentando diâmetro aerodinâmico adequado para esta via de administração (< 5 μm). A poli(ε-caprolactona) foi fundamental para modular a liberação in vitro do fármaco a partir do pó. A formulação contendo a menor proporção polimérica possibilitou uma distribuição granulométrica simétrica e adequada desaglomeração. Na sequência, partículas submicrométricas sólidas contendo cloridrato de raloxifeno no estado amorfo foram produzidas através da atomização vibracional. A presença do polímero na estrutura destas partículas também levou a uma liberação do fármaco sustentada. As formulações foram avaliadas em relação à deposição nas diferentes porções do trato respiratório in vitro, demonstrando uma adequada deposição pulmonar e atingindo as porções mais inferiores do trato respiratório. Além disso, um implante subcutâneo e biodegradável contendo cloridrato de raloxifeno foi produzido a partir da compressão manual de um pó preparado por secagem por atomização vibracional. O polímero [poli(ε-caprolactona)] e o óleo (mistura de triglicerídeos dos ácidos cáprico/caprílico) presentes na formulação foram fundamentais para a liberação do fármaco in vitro por 24 dias. O pó para administração pela via pulmonar e o implante subcutâneo contendo cloridrato de raloxifeno possibilitam a escolha de outras vias de administração para este fármaco, que apresenta um grande metabolismo de primeira passagem após administração oral. Para avaliar a biodisponibilidade do cloridrato de raloxifeno, foi validado um método analítico por cromatografia líquida de alta eficiência, com baixo limite de quantificação, para a análise deste fármaco no plasma de ratos. Este método está sendo aplicado em estudos farmacocinéticos após administração pulmonar e subcutânea das formulações desenvolvidos nesta tese. Assim, a nanoencapsulação do cloridrato de raloxifeno possibilitou um aumento no efeito antiproliferativo sobre as células de carcinoma mamário e formulações inovadoras foram produzidas a partir da secagem por atomização vibracional. |