Das estórias à história : um olhar crítico-social em narrativas de Sérgio Sant'Anna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Porto, Ana Paula Teixeira
Orientador(a): Tutikian, Jane Fraga
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/29437
Resumo: A análise proposta neste estudo focaliza as relações entre seis narrativas literárias contemporâneas de Sérgio Sant’Anna e seus respectivos contextos de produção, com o objetivo de ampliar as reflexões sobre os textos ficcionais do escritor e discorrer acerca das opções estéticas usadas em cada obra para recompor um diálogo entre a História e a sociedade. A hipótese da pesquisa é que, na representação simbólica, as estratégias estéticas usadas pelo escritor são desconstrutoras, isto é, pautam-se em uma linguagem com arranjos particulares para agenciar a formalização de questões temáticas vinculadas aos períodos de repressão histórico-social. A partir de uma abordagem bibliográfica e de análises comparativas pautadas na sociologia da literatura, os livros Confissões de Ralfo (1975), Simulacros (1977), Um romance de geração (1981), Amazona (1986), A senhorita Simpson: histórias (1989) e Um crime delicado (1997) são selecionados como objeto de análise. As reflexões estão amparadas em conceitos de Theodor Adorno, Mikhail Bakhtin, Anatol Rosenfeld, Linda Hutcheon, entre outros, e em análises críticas da literatura brasileira contemporânea e da literatura de Sérgio Santa’Anna, incluindo abordagens desenvolvidas por Regina Dalcastagnè, Flora Sussekind e Luis Santos. Como questões fundamentais apontadas na investigação, cabe salientar a complexidade estrutural dos textos do autor, a representação crítica e fragmentária de condicionamentos sócio-históricos no texto tanto no enfoque temático quanto nas opções estéticas, a desestabilização do sujeito e o estilo dialógico da composição literária.