Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Izolan, Lucas dos Reis |
Orientador(a): |
Leal, Mirna Bainy |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194325
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Resumo: |
A dependência em opioides envolve diversas áreas encefálicas, principalmente áreas ligadas a memória, recompensa, tomada de decisão e formação de hábitos, tanto neurônios quanto astrócitos sofrem alterações por uso crônico de drogas. O atual tratamento para dependência de opioides é considerado ineficiente, pois apresenta um índice de recaída de 80%. A síndrome de abstinência é a principal responsável por esse índice; a terapêutica aplicada é de substituição, utilizando agonistas opioides como buprenorfina. A necessidade de novos fármacos nos instiga a investigar produtos naturais que tem potencial aplicabilidade terapêutica. O objetivo do primeiro artigo foi realizar buscas em bancos de dados por plantas com atividade anti-dependência e/ou anti-síndrome de retirada. Foram encontradas 50 plantas na literatura e estudos tanto em humanos quanto em modelos animais. Selecionou-se a Passiflora incarnata que apresenta estudos demonstrando resultados de redução da abstinência à drogas, inclusive em humanos, porém, o mecanismo de ação ainda permanece desconhecido. O objetivo do segundo artigo foi investigar o efeito de um extrato comercial de Passiflora incarnata (PI) no modelo de “jumping” induzido por naloxona em camundongos dependentes a morfina. Das 3 doses testadas (PI 50, PI 100 e PI 200 mg/kg) as doses PI 50 mg/kg e PI 100 mg/kg reduziram significativamente o “jumping” sem perda locomotora. Em busca do mecanismo de ação, os níveis dos marcadores astrogliais GFAP e S100B foram investigados no hipocampo e córtex pré-frontal. PI 100 mg/kg foi capaz de reduzir os níveis de S100B somente no córtex pré-frontal, ademais a mesma dose do extrato preveniu dano ao DNA em células sanguíneas. Esses resultados sugerem que o 15 extrato de P. incarnata pode ser um potencial adjuvante no tratamento da dependência a opioides. |