Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Franciele Machado de |
Orientador(a): |
Marocco, Ines Alcaraz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/122541
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Resumo: |
Compreender criando – eis o percurso. Servindo-se da teoria dos arquétipos da psicologia analítica de Carl G. Jung e dos estudos do imaginário, a pesquisa pretende estabelecer relações entre os procedimentos de criação do ator e os conceitos de mitopoese, símbolo e arquétipo, a fim de encontrar possíveis vínculos entre o processo criativo e os aspectos que caracterizam a manifestação da imagem arquetípica do herói. As mitologias fundadas a partir desse arquétipo expressam a busca de uma relação criativa com a potência das imagens inconscientes, uma jornada de formação, um modelo processual. Esse trajeto se direciona à experiência da totalidade do ser, ao ato de integração do self denominado pela psicologia analítica junguiana como individuação. Conforme as concepções de Grotowski, o trabalho criativo, a partir da busca de uma técnica pessoal, envolve experiências semelhantes de autoconhecimento e de totalidade. Caberia entendê-lo como processo de individuação? Propondo-se a revisitar e reconstruir o itinerário de criação do espetáculo A mulher de Putifar para investigar sua articulação às questões levantadas pela pesquisa e visando problematizar o trabalho sobre si e a dramaturgia de ator, este estudo interroga a possibilidade de presentificar na imagem cênica o percurso do herói. Fazendo-se jornada mitopoética, o processo de criação encontra no relacionamento com as imagens um conhecimento ativo, no qual a emergência da consciência torna-se um “dramaturgir-se” para “ler-se”. |