Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Finger, Debora |
Orientador(a): |
Pinto, Ronei Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/151415
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Resumo: |
Introdução: A ingestão de carboidrato (CHO) durante o exercício de resistência aeróbica de longa duração tem se mostrado capaz de otimizar o desempenho dos atletas. Alguns estudos recentes têm reportado também um efeito ergogênico quando a proteína (PTN) é adicionada a uma bebida carboidratada. Além disso, a coingestão tem sido relacionada com a atenuação do dano muscular, tido como fator limitante da recuperação muscular. No entanto, pouco se investigou sobre a influência dessas suplementações, comparadas a uma bebida placebo (PLA), no duatlo de distância olímpica. Objetivo: Comparar o efeito de três diferentes estratégias nutricionais de suplementação (CHO vs. CHO+PTN vs. PLA), durante um teste simulado de duatlo (TSD) olímpico, no desempenho e recuperação muscular de duatletas amadores. Métodos: Em um ensaio clínico, cruzado, randomizado e duplo-cego, treze atletas amadores do sexo masculino, com idade média de 29,7 ± 7,7 anos, participaram de três TSD consumindo: bebida carboidratada (CHO, 75 g); bebida isocalórica combinando carboidrato e proteína, na proporção 4:1 (CHO+PTN, 60,5 g CHO e 14,5 g PTN); e bebida placebo (PLA). Aos atletas informou-se apenas que o estudo visava investigar a influência de três diferentes tipos de suplementação. Após jejum de 8 h, sujeitos recebiam um café da manhã padrão, com 1,5 g/kg CHO e 45 min depois iniciavam o protocolo. As intensidades da primeira corrida (10 km) e da sessão de ciclismo (40 km) foram controladas, utilizando dados previamente coletados em testes preliminares, e a corrida final, de 5 km, foi tratada como um contrarrelógio (t5km). Coletas de sangue foram realizadas antes, imediatamente após e 24h após cada teste simulado, e analisou-se concentrações de glicose e creatina quinase (CK). Pico de torque (PT) isométrico foi mensurado no início do estudo e 24h após cada teste. Resultados: Os atletas completaram as distâncias totais do duatlo olímpico em ~1h 51min. Não houve diferença significativa no t5km entre as condições CHO (1270,3 ± 130,5 s) vs. CHO+PTN (1267,2 ± 138,9 s) vs. PLA (1275,4 ± 120 s); p = 0,87; TE ≤ 0,1. Os resultados de PT não demonstraram alterações significativas entre as condições basal (302,2 ± 52,8 N.m) vs. pós-24h CHO (300,1 ± 41,4 N.m) vs. pós-24h CHO+PTN (292,2 ± 49,4 N.m) vs. pós-24h PLA (282,1 ± 43,1 N.m); p = 0,24; TE ≤ 0,4. Embora, os resultados de CK tenham mostrado aumento significativo para todas as condições na comparação pré vs. pós-24h: CHO (300%; p < 0,01; TE = 0,93); CHO+PTN (82%; p < 0,01; TE = 0,73) e PLA (190%; p = 0,01; TE = 1,04), não foram encontradas diferenças entre as condições nos diferentes momentos - pré, imediatamente após e pós-24h (p = 0,32; TE = 0,3 – 1,04). Conclusão: Em uma prova simulada de duatlo olímpico, com refeição pré-teste contendo 1,5g/kg de carboidrato, as suplementações de CHO e de CHO+PTN não oferecem benefícios extras quando comparadas a uma bebida placebo no que diz respeito ao desempenho e recuperação muscular dos atletas. |