Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Benetti, Heloiza Piassa |
Orientador(a): |
Saurin, Tarcísio Abreu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/28931
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Resumo: |
A necessidade de um nível básico de estabilidade nos fluxos de valor vem sendo enfatizada em diversos estudos, como um pré-requisito para a implantação sustentável de princípios e práticas da produção enxuta (PE). Na visão da PE, a estabilidade é multidimensional, devendo incluir todos os elementos de produção que sejam potenciais fontes de variabilidade excessiva. Nesse contexto, esta pesquisa propõe diretrizes para avaliar a estabilidade de um fluxo de valor sob a perspectiva da PE. Além disso, são propostos indicadores para a avaliação de um fluxo de valor de pré-fabricados para a construção civil. Para tanto, a pesquisa foi conduzida nas seguintes etapas: revisão bibliográfica; estudo de caso exploratório e estudo de caso. A pesquisa foi desenvolvida em uma empresa que produz peças de préfabricado de concreto, destinadas à construção civil. No estudo exploratório, foi possível identificar mecanismos para avaliar a estabilidade do fluxo de valor de uma família de produtos, considerando a estabilidade de mão-de-obra, materiais, máquinas e métodos (4M). No estudo de caso, os mecanismos de avaliação foram aplicados, re-interpretando dados já disponíveis na empresa e gerando novos dados, quando necessário. Com base nos resultados dos estudos de campo, bem como na revisão da literatura, foram identificadas cinco etapas para avaliação da estabilidade de um fluxo de valor: (a) desenvolver um mapa do fluxo de valor do estado (MFV) atual; (b) avaliar a estabilidade e a capacidade dos 4M em cada etapa do fluxo de valor; (c) desenvolver melhorias que contribuem para a estabilidade e capacidade; (d) representar as melhorias no MFV do estado futuro; (e) estabelecer um plano de ação para implantar o novo MFV. Vale salientar que, conforme explicitado nas etapas (b) e (c), a avaliação da estabilidade deve necessariamente ser acompanhada pela avaliação da capacidade, na medida em que não basta que os processos sejam estáveis se não atenderem às metas relativas aos clientes internos e externos. |