Aspectos transgeracionais e desenvolvimentais nos modelos de mãe em gestantes adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Martins, Letícia Wilke Franco
Orientador(a): Frizzo, Giana Bitencourt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/141309
Resumo: Este estudo investigou os aspectos transgeracionais e desenvolvimentais presentes nos modelos de mãe em adolescentes grávidas, ao comparar tais modelos entre as adolescentes com histórico materno de gravidez na adolescência e as que não possuíam tal histórico. Participaram do estudo 54 adolescentes com idades entre 13 e 18 anos que estavam no terceiro trimestre de gravidez. Foi utilizado um delineamento de grupos contrastantes, sendo o primeiro grupo constituído por 26 adolescentes que possuíam histórico materno de gravidez na adolescência e o segundo, por 28 que não o possuíam. As adolescentes responderam individualmente a uma entrevista semi-estruturada sobre a gravidez adolescente. A Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas revelou que não houve diferenças acerca dos aspectos transgeracionais e desenvolvimentais presentes nos modelos de mãe de gestantes adolescentes nos dois grupos. Os resultados mostraram um predomínio dos aspectos desenvolvimentais aos transgeracionais na forma como as adolescentes relataram se imaginar enquanto mães, assim como quando relataram não possuírem modelos de mãe a seguir e a evitar. Pode-se pensar que seguir o modelo da própria mãe está mais relacionado com aspectos transgeracionais presentes em qualquer gravidez do que por uma repetição da história de gravidez na adolescência entre as gerações. Atenta-se, assim, para a importância de serem considerados os aspectos desenvolvimentais e transgeracionais presentes na história de adolescentes grávidas, a fim de que seja garantida uma assistência global no período pré-natal e após o nascimento do bebê.