Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Glauciane Reis |
Orientador(a): |
Gomes, Gínia Maria de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/24850
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Resumo: |
O presente trabalho tem como intenção compreender o desvelar do silêncio no romance Coivara da Memória, de Francisco J. C. Dantas. O narrador-protagonista, ao recuperar o tempo perdido de sua infância, reconstitui uma sociedade rigidamente patriarcal dos fins do século XIX e começo do século XX, tendo a cidade Rio-das-Paridas e o Engenho do Murituba como os palcos onde os atores da coivara representam seus dramas. Nesta sociedade representada, observo o processo de conquista do poder da palavra pelos indivíduos que detêm o poder econômico, tal processo gera o silenciamento dos demais, isto é, dos desvalidos e das mulheres, os quais, desprovidos do poder da palavra e das posses financeiras, passam não somente a ter a produção discursiva limitada, como também têm a posição de sujeitos falantes interditada. Em seguida, analiso a trajetória existencial e o processo de silenciamento de três personagens relevantes da infância do narrador – Garangó, Avó e Avô –, as quais materializam diferentes faces do silêncio e do uso da palavra, resultado da relação de dominação social a que estavam submetidas. |