Hipertensão pulmonar e esclerodermia : um estudo caso-controle da avaliação funcional pela ergoespirometria e ecocardiografia de esforço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Quevedo, Natália Moraes de
Orientador(a): Torres, Marco Antonio Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/235964
Resumo: Embasamento. A hipertensão arterial pulmonar (HAP) em pacientes (pcts) com esclerose sistêmica progressiva (ESP)/esclerodermia é a principal causa de morte. A identificação precoce da HAP permanece um desafio para a sobrevida e qualidade de vida dessa população. Objetivo. Avaliar a alteração funcional, se houver, de HAP assintomática ou não gravemente limitante em pcts com ESP com avaliação de variáveis de ecocardiograma de stress (SE) e teste de exercício cardiopulmonar (TECP) simultaneamente conduzidos em exercício com bicicleta ergométrica. Métodos. Estudo clínico, transversal, observacional, caso/controle de pcts com ESP vs saudáveis através de SE e TECP em cicloergômetro, avaliando principalmente a alteração da pressão sistólica artéria pulmonar (PSAP), reserva ventilatória e obtenção de padrão de exercício máximo, observada pelo limiar de lactato (LL) e captação de oxigênio (VO2) (pico). Resultados. Dezenove pcts com ESP (média 52,58±11,27 anos, sexo feminino 17 (89.5%), grupo caso, foram comparados em repouso/pico no SE e TECP. Igual número de voluntários sadios, os controles (média 32,10±6,67, sexo masculino 17 (89.4%) foi estudado. A duração do exercício não diferiu (caso) 9,2±2,93 vs (controle) 10,14±1,78 min, e as variáveis calculadas exibiram: taxa de trabalho (TT) (Watts) (% Pred) 57,16±17,39 vs 104,35±29,27; captação de oxigênio (VO2) (pico) 1,23±0,55 vs 2,45±0,7; VO2 (% pred) 80,21±18,22 vs 99,70±23,66; coeficiente respiratório (CR) (pico) 1,10±0,10 vs 1,17±0,09; razão equivalente respiratório pelo gás carbono (VE/VCO2) 31.90±3.65 vs 23.79±2.64; tempo aceleração fluxo pulmonar (TAC) 100,14±10,63 vs 108,86±6,38 (repouso) e 81.9±6,54 vs 73,39±5,18 (pico); velocidade regurgitação tricúspide (VRT) (m/s) 2.48±0.14 vs 2.08±0.12 (repouso) e 3,33±0.32 vs 2.34±0.09 (pico); permitindo o cáulculo da pressão sistólica artéria pulmonar (PSAP) de 33.32±6.49 vs 28.47±3. Conclusões. O TAC foi superior à VRT durante o SE-exercício para avaliação da PSAP em que a exequibilidade da obtenção da VRT e quantificação da pressão sistólica da artéria pulmonar é menor devido à hiperventilação e movimentação do tórax no cicloergômetro. Os pacientes com esclerodermia não interromperam o teste devido ao comprometimento pulmonar causado por esta doença.