Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Sandro Marques dos |
Orientador(a): |
Avila, Arthur Lima de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/218586
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Resumo: |
Esta dissertação tem por tema a análise da construção do nacionalismo, do sentido da nação e identidade nacional dos Estados Unidos durante o período da Guerra Fria. Mais especificamente, como o Mito do Destino Manifesto, a crença de que os norte-americanos são providencialmente dotados do destino e da missão de expandir a democracia, foi um fator fundamental para essa construção. A percepção de que os Estados Unidos possuem responsabilidade pelo futuro da liberdade e da democracia tem raízes profundas em sua história. Seus antecedentes já podem ser encontrados na colonização britânica, mas é durante a independência dos país que essa crença se torna um mito nacional, parte do repertório de tradições que informam o significado da própria nação. Com o advento da Guerra Fria, esse mito foi mobilizado para explicar a disputa geopolítica entre Estados Unidos e União Soviética como um conflito nacional entre liberdade e tirania. O sistema capitalista seria defendido da ameaça comunista, mas apenas na medida em que essa defesa seria retoricamente investida de uma aura tradicional como uma missão nacional. É aqui que veremos a consolidação do que estaremos chamando de destino manifesto global, a conversão dos problemas mundiais em responsabilidades nacionais dos Estados Unidos. Nessa globalização do seu destino manifesto, o povo estadunidense passou a ver em sua política externa um fator essencial de sua própria identidade nacional, uma característica que, consolidada durante a Guerra Fria, perdura até os nossos dias. Nesse sentido, o objetivo primordial deste estudo é a interpretação crítica da apropriação desse mito pelos discursos e pelas iniciativas políticas dos presidentes norte-americanos da Guerra Fria, particularmente em como ele foi instrumentalizado para moldar o significado dos Estados Unidos como uma nação. |