Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fortier, Daniel Costa |
Orientador(a): |
Schultz, Cesar Leandro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/38544
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Resumo: |
Os crocodilianos, como são chamados vernacularmente os membros de Crocodylia, tem uma origem mesozoica, datando do Campaniando da América do Norte e Europa. No final deste período, ou no início do Paleoceno, um grupo de aligatoroídeos dispersou para a América do Sul, dando origem a um dos dois grupos principais de Alligatoridae, os Caimaninae. Este grupo é pobremente registrado no continente durante todo o Paleogeno, apesar de ser o único grupo de Crocodylia presente na região durante este período. O Mioceno é marcado pela maior diversidade de Caimaninae, considerando qualquer época ou lugar. Além disso, a diversidade miocênica é constituída também por crocodilídeos e gavialoídeos, até então não registrados para o continente sul-americano. Este cenário muda na passagem para o Plioceno, quando estes últimos desaparecem por completo na América do Sul, e os caimaníneos, apesar de continuarem existindo, não deixaram registro fóssil. Os crocodilídeos miocênicos foram extintos no continente, mas é nesta Época que o gênero Crocodylus sofreu dispersão transoceânica da África para as Américas. O Pleistoceno é marcado por um registro fóssil fragmentário, apesar de serem encontrados crocodilídeos em diversas localidades por toda a América do Sul. No Holoceno são encontradas evidências de interação entre Homo sapiens e crocodilianos, representadas em pinturas rupestres e restos zooarqueológicos. Apesar da grande quantidade de fósseis já coletados e estudados, o conhecimento sobre o registro fóssil de Crocodylia na América do Sul está muito aquém do desejado. A presente Tese é formada por 5 artigos sobre novos registros de crocodilianos fósseis sulamericano. O primeiro artigo descreve uma nova espécie de Crocodylus, o primeiro registro para a América do sul. O segundo artigo extende a diagnose de Caiman brevirostris através da análise de um novo espécime, e realiza uma análise cladística dos Jacarea. O terceiro artigo apresenta os primeiros registros de crocodilianos para o Pleistoceno da Venezuela, descrevendo também uma nova espécie de Caiman. O quarto artigo reporta uma nova espécie pliocênica de Crocodylus, a mais antiga para as Américas. Além disso, a espécie é táxon irmão das espécies recentes de crocodilos do Novo Mundo. O quinto e último artigo descreve uma nova espécie de Eocaiman, para ao Paleoceno da Bacia de Itaboraí. Através destes novos registros, esta Tese contribui para o conhecimento sobre os crocodilianos da América do Sul. |