Do passado que irrompe : ensaios sobre nostalgia, presença e tempo na educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Hilgert, Ananda Vargas
Orientador(a): Fischer, Rosa Maria Bueno
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201267
Resumo: A partir da suposição de que vivemos um presente amplo inundado de passado, esta tese procura indagar as diferentes formas que têm assumido nossas relações com memória, presença e tempo. É central nesta pesquisa a proposta de Giorgio Agamben segundo a qual necessitaríamos um certo deslocamento para nos afirmarmos, de fato, como “contemporâneos” e, assim, nos ocuparmos em pensar o presente vivido agora. Defendemos a hipótese-conceito de “pedagogia da nostalgia”, ao longo de sete ensaios, tecendo uma trama metodológica em que se cruzam debates filosóficos, análises midiáticas e relatos pessoais, em torno dos materiais mais diversos: filmes, postagens em redes sociais, cenas do cotidiano, crônicas, fotografias, músicas, que compõem esta pesquisa-coleção. Aceitamos o pressuposto de Carlos Skliar, de que o professor é aquele que “dá tempo”, o que nos permite tanto questionar os modos como atentamos para este presente amplo como, simultaneamente, ressignificar nosso papel como educadores-pesquisadores-contemporâneos. Cada ensaio concentra-se em um ou mais conceitos que constituem a proposta de uma “pedagogia da nostalgia”, tais como: presença, vontade, transmissão, quietude e eterno retorno, entre outros. Que tempo, afinal, seria esse que pode ser oferecido na educação? Talvez o tempo da nostalgia, da necessidade de parar. Talvez, também, a atenção aos momentos de intensidade que certamente coexistem com tantas formas de esgotamento, neste conturbado presente.