CD68 e CD34 em aneurismas cerebrais de pacientes tabagistas e não tabagistas : uma análise imuno-histoquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Crusius, Cassiano Ughini
Orientador(a): Stefani, Marco Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/207711
Resumo: Introdução: A inflamação da parede do aneurisma sacular cerebral pode ser a chave para a obtenção de novas tecnologias que previnam sua ruptura. Objetivos: avaliar a angiogênese e o processo inflamatório por meio dos marcadores de superfície celular, CD34 e CD68, considerando indicar qual tipo de parede do aneurisma tem a propensão de romper. Métodos: A imunomarcação celular para angiogênese e infiltração de células inflamatórias foi analisada em 12 fundos de aneurisma não rotos e 14 aneurismas rotos ressecados após clipagem microcirúrgica do aneurisma. Resultados: Não se observou associação estatisticamente significativa entre presença de células CD68 ou CD34 positivas e tabagismo ou ruptura do aneurisma. No entanto, na população em estudo, a proporção de amostras com células CD68 positivas 1) nas camadas íntima ou média ou 2) na camada média foi maior em tabagistas em comparação a não tabagistas, 14 (82.4%) vs 6 (66.7%), p=0.628 e 12 (70.6%) vs 4 (44.4%), p=0.234, respectivamente. Em aneurismas rotos em comparação a não rotos, 12 (85.7%) vs 8 (66.7%), p=0.365 e 9 (64.3%) vs 7 (58.3%), p=1.000, respectivamente. A proporção de células CD34 positivas em tabagistas e não tabagistas e em aneurismas rotos e não rotos foi 2 (11.8%) vs 1 (11.1%), p=1.000 e 2 (14.3%) vs 4 (8.3%), p=1.000, respectivamente. Conclusão: A incapacidade de demonstrar associação estatisticamente significativa entre expressão de CD68, CD34, tabagismo e ruptura aneurismática deve-se, provavelmente, ao baixo poder conferido pelo tamanho amostral sendo necessários, portanto, estudos mais robustos para testar essas associações.