Uma avaliação zootécnica e econômica de frangos de corte alimentados com dietas com perfis protéicos ideais crescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Taschetto, Diogo
Orientador(a): Vieira, Sérgio Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/128121
Resumo: Foram avaliados os efeitos do fornecimento de dietas com três densidades de aminoácidos (AA) no desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte. Um total de 1.200 pintos de um dia Cobb × Cobb 500 foram distribuídos em 6 tratamentos com um arranjo fatorial 2 × 3 (sexo × densidade AA). Cada tratamento teve 8 repetições com 25 aves cada. As dietas foram formuladas tendo como base milho e farelo de soja, satisfazendo as fases de alimentação de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 35 e 36 a 40 dias de idade, mantendo as mínimas relações entre AA essenciais e lisina (Lis) em base digestível (dig.) verdadeira: Lis, 100%; AA sulfurados totais, 75%; treonina, 65%, valina, 75% (de 1 a 21 dias) e 78% (de 22 a 42 dias). Os tratamentos dietéticos foram com baixa, moderada e alta densidades de AA, com a densidade média tendo Lis dig. de 1,25%, 1,19 %, 1,09 % e 1,05 % da dieta pré-inicial até a retirada respectivamente. As dietas com baixa e alta densidade tiveram redução e aumento de 12% no nível de Lis dig. em relação à dieta moderada. Não houve efeito dos tratamentos sobre a mortalidade (P>0,05) e os machos tiveram melhor desempenho zootécnico que as fêmeas (P<0,05). Não foram observadas interações entre sexo × densidade de AA, com exceção para a deposição de gordura abdominal, que foi mais reduzida nos machos com o aumento da densidade de AA do que nas fêmeas (P<0,01). O ganho de peso foi reduzido para as dietas com densidade baixa (P<0,05) quando comparadas com as densidades alta e moderada, porém entre estas últimas não houve diferença (P>0,05). A conversão alimentar (CA) melhorou (P<0,05) com o aumento da densidade de AA. As porcentagens de rendimento de carcaça, peito e deposição de gordura abdominal foi maior para as fêmeas (P<0,05), entretanto não foram encontradas respostas para a densidade de AA da dieta, com exceção da gordura abdominal, que reduziu com o aumento da densidade de AA da dieta (P<0,05). As melhorias obtidas na CA com o aumento das densidades de AA na dieta não foram estendidas para os ganhos econômicos nas condições econômicas utilizadas nesse estudo.