Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Freire, Elizabeth Schmitt |
Orientador(a): |
Koller, Silvia Helena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/7885
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Resumo: |
Ensaios clínicos comparativos e estudos de meta-análise têm sugerido a equivalência de resultados das psicoterapias baseadas em teorias e técnicas distintas. Uma das possíveis explicações para este paradoxo é a de que resultados diferentes ocorrem, mas não são detectados pelas estratégias atuais de pesquisa. Portanto, considerando a importância do desenvolvimento de instrumentos de pesquisa que sejam capazes de mensurar os efeitos específicos das terapias humanistas, que vão além da redução de sintomas e da melhora do funcionamento global, este estudo visou desenvolver e testar a validade de um instrumento de avaliação de resultados de psicoterapia baseado na teoria da mudança terapêutica de Carl Rogers, denominado ‘Inventário Strathclyde’. O instrumento consiste de 51 ítens desenvolvidos de acordo com a descrição de Rogers da ‘pessoa em funcionamento pleno’. O inventário foi respondido por 122 participantes juntamente com uma bateria de outros instrumentos a fim de testar sua validade. A validade discriminante foi avaliada através da comparação com Clinical Outcome and Routine Evaluation Outcome Measure (CORE-OM) e com a Escala Marlowe-Crowne de Desejo de Aceitação Social. A validade convergente foi avaliada através da comparação com Scales for Experiencing Emotions e com a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. O instrumento apresentou excelente consistência interna e boa convergência com constructos relacionados. Ele não está substancialmente associado com desejo de aceitação social, mas apresentou uma sobreposição maior do que a desejada com o fator de ‘sofrimento psíquico’. Uma análise fatorial exploratória sugeriu dois componentes, identificados como Congruência/Fluidez Experiencial e Incongruência/Constrição Experiencial. |