Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Marianne Costa |
Orientador(a): |
Pôrto Júnior, Sabino da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/262738
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Resumo: |
Vários são os esforços realizados na literatura na tentativa de encontrar os mecanismos que levam, em última instância, ao crescimento econômico. Dentro desse amplo universo de estudos, se destaca o investimento em infraestrutura e, em especial, a infraestrutura de transportes como uma forte sugestão de política pública a ser adotada pelos policy makers como estratégia para impulsionar o desenvolvimento econômico de determinada região. Historicamente, as políticas voltadas para a infraestrutura de transporte não ocorreram de maneira homogênea ao longo do território brasileiro, ou seja, enquanto as regiões sul e sudeste se beneficiaram com a ampliação de suas estruturas de transportes, regiões como norte e nordeste se distanciaram destas na dotação desses recursos. No entanto, a partir do ano de 2008, ações do Governo Federal voltadas para a melhoria da logística de transporte nacional vêm atendendo, intencionalmente ou não, regiões como o Norte e o Nordeste do país, a exemplo da Ferrovia Norte Sul e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Nesse sentido, foram realizadas análises de impacto e de cenários de previsão dos efeitos dos respectivos empreendimentos de transportes sobre as regiões atendidas. No primeiro caso, realizou-se a avaliação do impacto da ferrovia Norte Sul sobre o nível de emprego formal e a renda dos municípios afetados pela intervenção utilizando, para tanto, a metodologia de inferência causal denominada controle sintético. No segundo caso, com o auxílio do método de Equilíbrio Geral Computável, foram criados cenários para mensurar os possíveis efeitos macroeconômicos e microeconômicos que a FIOL pode promover sobre a economia baiana, uma vez que, a mesma ainda não se encontra em operação. Por fim, com o auxílio de um modelo de Vetores Auto-Regressivos (VAR) investigou-se a relação dos gastos públicos em infraestruturas de transporte, energia e comunicação com o PIB per capita das regiões Sul e Nordeste do Brasil. |