Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Miyamoto, Kendi Nishino |
Orientador(a): |
Brandelli, Adriano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/84933
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Resumo: |
Infecções por Listeria monocytogenes têm sido frequentemente relatadas em vários casos de surtos de infecção alimentar pelo mundo. Logo, a preocupação em tornar produtos alimentares de larga escala livres destes patógenos tem aumentado ao longo dos anos. Uma das estratégias mais eficazes são a utilização de bacteriocinas como agentes conservantes, prevenindo a multiplicação bacteriana durante os processos de fabricação, estocagem e distribuição dos produtos. A nisina é uma das bacteriocinas mais conhecidas, sendo empregada na indústria alimentícia por muitos anos. Seu mecanismo de atividade antimicrobiana principal é através da formação de um complexo, juntamente com um precursor de parede celular (lipídio II), que formam poros na membrana celular, causando o extravasamento de conteúdos celulares vitais e a perda de estabilidade eletrolítica, levando à morte celular. Entretanto, algumas evidências apontam para mecanismos alternativos, mas ainda desconhecidos, de morte celular. Uma das abordagens interessantes é por meio da análise dos processos celulares (comparado a uma condição não tratada com nisina) através de metodologias proteômicas. Os cultivos bacterianos foram tratados com concentrações subletais de nisina e os extratos proteicos foram processados em espectrometria de massas em tandem acoplado a um sistema de cromatografia líquida (LC-MS/MS). Os resultados mostraram expressão diferencial de algumas proteínas que atuam contra o estresse oxidativo, como a catalase e proteínas de armazenamento de íons ferrosos. Também verificou-se a superexpressão de uma HSP, a qual pode alterar o dobramento correto de algumas proteínas como a de divisão celular FtsZ. Por fim, a subexpressão de uma chaperona responsável pelo correto dobramento das penicillin binding proteins (PBPs) e a superexpressão de enzimas responsáveis pela síntese de lipídios precursores da membrana celular podem apontar para um sistema de divisão celular alternativo, agindo provavelmente como uma resposta à presença de membranas cobertas por complexos nisina e lipídio II. |