"Vivendo bem até mais que 100" : envelhecimento, saúde e políticas públicas para idosos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Siqueira, Monalisa Dias de
Orientador(a): Victora, Ceres Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/102255
Resumo: Esta tese versa sobre envelhecimento, saúde e políticas públicas para idosos no Brasil, no contexto de transição demográfica brasileira, caracterizado por um significativo aumento da longevidade e suas evidentes implicações sociais, políticas e econômicas. Nesse processo emergem as questões que norteiam o trabalho que dizem respeito à construção do “idoso” como sujeito político e de direitos; à emergência da política do Envelhecimento Ativo; à participação das pessoas idosas em grupos que visam promoção de saúde e em espaços coletivos constituídos para reivindicar direitos sociais; e à responsabilização e cuidado aos idosos dependentes. Para abordar esta problemática, realizei uma pesquisa etnográfica entre os anos de 2010 e 2013 que buscou encontrar conexões relevantes entre diferentes agentes situados em esferas distintas, tais como: idosos participantes de um grupo em um Posto de Saúde em Porto Alegre; Conferências de Direito da Pessoa Idosa; documentos das políticas públicas voltadas à população idosa e Procedimentos Administrativos a favor de idosos instaurados no Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. As narrativas dos idosos, a observação participante e a análise documental me levaram a compreender como um envelhecimento subjetivado pelas políticas públicas e os agenciamentos cotidianos dos idosos na relação com tais políticas e seus mediadores tem impactado tanto os diferentes modos de envelhecer, como as formas de atuação política. Estes elementos, quando colocados em diálogo nessa tese, evidenciaram tensões entre a visibilidade e a invisibilidade do grupo suscitadas pelas políticas de saúde para os idosos no Brasil.