Associação entre a estrutura e função dos músculos do assoalho pélvico e músculos do quadril e tronco em mulheres saudáveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mozzaquattro, Bruna Bohrer
Orientador(a): Ramos, José Geraldo Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/193133
Resumo: Introdução: Os músculos do assoalho pélvico têm papel sexual, de continência e de sustentação dos órgãos pélvicos. Existe sincronia na ação dos músculos da cavidade abdominal. Compreender as correlações dos músculos de tronco e quadril com os músculos do assoalho pélvico pode auxiliar em abordagens mais eficientes de treinamento dos músculos do assoalho pélvico. Objetivo: Investigar se a espessura dos músculos do tronco e quadril e a mobilidade respiratória se correlacionam com a espessura e pressão dos músculos do assoalho pélvico.Método: Mulheres nuligestas em idade reprodutiva foram selecionadas avaliadas através de anamnese e o questionário ICIQ-SF. A variação no diâmetro costal apical e costal diafragmamatico foi observada durante dez ventilações. A espessura dos músculos reto abdominal, obliquo externo, oblíquo interno, transverso abdominal, iliopsoas, adutor máximo, multifidos, glúteo máximo e dos músculos do assoalho pélvico foi verificada com ecografia. A pressão exercida pelos músculos do assoalho pélvico foi verificada através de perineometria. Correlações foram verificadas com o teste de Spearman. Resultados: Correlação moderada negativa foi encontradas entre a espessura dos músculos do assoalho pélvico e a espessura do músculo oblíquo interno (r = -0,47; p = 0,01); e entre a espessura dos músculos do assoalho pélvico e espessura do músculo transverso abdominal (r = -0,41; p = 0,03). Entre a variação no diâmetro diafragmático costal e a perineometria basal foi encontrada correlação positiva e moderada (r = 0,56, p = 0,008). Conclusão: Esta investigação encontrou correlação negativa entre a espessura dos músculos abdominais profundos e a espessura dos músculos do assoalho pélvico. A perineometria do assoalho pélvico correlacionou-se positivamente com a variação do diâmetro diafragmático costal durante a ventilação em repouso.