Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nazareth, Ana Clara de Paula |
Orientador(a): |
Castro, Thiago Gomes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196950
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Resumo: |
A presente dissertação é composta por dois estudos. O primeiro se caracteriza como uma análise histórica do conceito imagem corporal em seu período original de circulação no século XX. Foram analisados artigos de periódicos de psicologia e manuais de ensino de psicologia publicados entre 1900 e 1935, nos idiomas espanhol, francês, inglês e português. Dois dos 10 artigos indexados no período com a expressão “body image” apresentaram termos relativos à sua enunciação. Nos manuais não foram encontradas referências diretas ao conceito, mas se observou a presença de argumentos relacionados ao corpo, como percepção de movimento e das sensações corporais e cinestésicas. A partir do panorama de circulação do conceito em sua história, o segundo estudo buscou investigar, em um contexto experimental, como a percepção consciente de imagem corporal é detectada em um intervalo breve de exposição (17ms) de figuras corporais. Esse estudo, constituído por dois experimentos, foi estruturado de forma a verificar eventuais ocorrências de performances diferenciais de detecção e reconhecimento de silhuetas corporais entre grupos com satisfação/insatisfação corporal e distorção/ausência de distorção de percepção de imagem corporal. Os resultados do primeiroexperimento apontaram alto índice geral de acurácia para todos os grupos em uma tarefa simples de discriminação de estímulos neutros e corporais,sendo o índice de clareza visual do estímulo associado à performance dos participantes. Os resultados do segundo experimento evidenciaram que participantes com distorção de imagem corporal apresentaram índices de acurácia diferentes dos participantes sem distorção. Esta diferença não foi encontrada entre os grupos satisfeitos e insatisfeitos. O grupo com distorção apresentou índice de acurácia significativamente superior ao grupo sem distorção de imagem corporal para figuras de silhueta mais magras, tanto na apresentação dos estímulos em posição normal quanto invertida. Os resultados sugerem presença de consciência de imagem corporal em etapa pré-reflexiva. |
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