As cartas vão dizer: as relações interterritoriais na era de Amarna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Scoville, Priscila Cristina Nascimento Lopez de
Orientador(a): Pozzer, Katia Maria Paim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/241822
Resumo: Por meio de uma pesquisa interdisciplinar, que une a História à Egiptologia, à Assiriologia e às Humanidades Digitais, este estudo propõe reflexões acerca do Sistema Diplomático de Amarna. Para tanto, realizo uma discussão sobre a documentação das Cartas de Amarna (EA1-44) por meio de uma análise de redes sociais (a Social Network Analysis) em contraste com o contexto e com o conteúdo das correspondências. A pesquisa foi guiada pela perspectiva de compreender até que ponto essa comunicação interterritorial se caracteriza como sendo o primeiro sistema diplomático do qual temos notícia, como ele funcionava e se ele era eficaz. Assim, ponderei os costumes e regras que serviram de baliza para os contatos e as atitudes práticas dos reis, tentando entender seus anseios e preocupações. Por meio dessa pesquisa, foi possível perceber que, apesar de existirem diferentes compreensões em nível individual e coletivo, o Sistema de Amarna foi capaz de manter um equilíbrio de poderes no Antigo Oriente Próximo. Os contatos se sistematizaram por meio de dois conceitos essenciais: a reciprocidade e a fraternidade, que permitiam interpretações variadas, mesmo sendo tão importantes.