Avaliação de pracinhas infantis em conjuntos habitacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marques, Claudia Adriana Nichetti
Orientador(a): Reis, Antonio Tarcisio da Luz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/151323
Resumo: Esta pesquisa investiga como aspectos locacionais e aspectos físico-espaciais das pracinhas infantis podem influenciar, de forma positiva ou negativa, no estado de conservação destas pracinhas, na percepção de segurança e, consequentemente, na sua frequência e intensidade de uso por crianças e acompanhantes. Dentre os aspectos locacionais estão, o controle de acesso aos conjuntos habitacionais e as pracinhas infantis, os caminhos de acesso às pracinhas infantis a partir das moradias, a localização das pracinhas nos conjuntos habitacionais, as conexões visuais entre as moradias e as pracinhas infantis e o entorno imediato às pracinhas infantis. Em relação aos aspectos físicos das pracinhas são tratados, o dimensionamento físico das pracinhas infantis, a adequação dos equipamentos de brincar e do mobiliário e a adequação da vegetação. Assim, o objetivo é investigar a relação entre os aspectos locacionais das pracinhas infantis e a adequação no uso por criança e acompanhantes, e a relação entre os aspectos físicos das pracinhas infantis e as suas avaliações pelas crianças e acompanhantes. Para tanto, são selecionadas oito pracinhas infantis em seis conjuntos habitacionais localizados em Porto Alegre. Os métodos de coletas de dados fazem parte dos utilizados na área de estudo Ambiente e Comportamento, sistematizados por meio de levantamento de arquivo, levantamento físico, observações de comportamento, questionários e entrevistas. Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa, através de testes estatísticos não-paramétricos. Os resultados desta investigação demonstram que, a falta de controle de acesso aos conjuntos afeta negativamente o estado de conservação das pracinhas infantis, bem como a percepção de segurança das crianças e dos acompanhantes. A intensidade de uso tende a ser pior nas pracinhas mal localizadas e com menor controle visual. A conservação dos equipamentos tendem a ser pior nas pracinhas com dimensionamento físico e equipamentos inadequados à intensidade de uso. Por fim, espera-se que os dados obtidos possam contribuir para qualificar projetos de pracinhas infantis em conjuntos habitacionais, a fim de responder melhor às necessidades das crianças e dos acompanhantes.