Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Viviane Neves |
Orientador(a): |
Ponzoni, Deise |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/130812
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Resumo: |
Introdução: A osteonecrose da arcada ósseo-dentária associada à bisfosfonatos tem se tornado um importante efeito adverso associado ao complexo maxilo-mandibular. Os reais eventos que permeiam o desenvolvimento dessa condição permanecem indeterminados. Objetivo: O presente estudo propõe-se a analisar os efeitos do uso dessa medicação no tecido ósseo alveolar, bem como o desenvolvimento de um modelo de estudo reprodutível utilizando o Ácido Zoledrônico como medicação indutora diante da ausência de doença metabólica. Metodologia: A amostra foi composta por 42 ratos wistar, com 60 dias e peso médio de 250g. Os animais foram divididos em seis grupos (GI, GII, GIII, GIV, GV, GVI), diferindo quanto à administração da medicação; extensão da terapia; realização de extração dentária do primeiro molar superior esquerdo e defeito com broca na coroa dentária do primeiro molar inferior esquerdo. Os animais dos grupos GII e GIV receberam dose de 0,2mg/kg de Ácido Zoledrônico, semanalmente, por via intraperitonial, por três semanas. O grupo GVI recebeu prolongamento da duração da terapia totalizando oito semanas. Os animais pertencentes aos grupos GI; GIII e GV receberam doses equivalentes de soro fisiológico. Os grupos GIII, GIV, GV, GVI foram submetidos a procedimentos para extração dentária no primeiro molar superior esquerdo e defeito com broca na coroa dentária do primeiro molar inferior esquerdo, na terceira semana após o inicio do experimento. Ao término de oito semanas todos os animais foram mortos através de câmara de CO² e realizou-se a necropsia e remoção das mandíbulas e maxilas para análise. Os dados foram avaliados por tomografia computadorizada de feixe cônico quanto aos níveis de cinza da imagem e por análise histológica, por meio da atribuição de escores quanto à presença de infiltrado inflamatório, tipo de infiltrado, vascularização, necrose óssea e reabsorção dentinária. Resultados: A comparação entre os grupos GI e GII quanto às avaliações dos níveis de cinza e densidade óssea, não foram estatisticamente significantes (p>0,05). Houve diferença significante quanto aos níveis de cinza na comparação entre os grupos GV e GVI em maxila e entre GIII e GIV em mandíbula (p<0,05). A avaliação histológica mostrou presença de necrose óssea no grupo GVI e menor presença de remodelamento ósseo nos grupos teste (GIV e GVI) comparado aos controles (GIII e GV). A avaliação por escores não demonstrou associação entre nenhuma das varáveis com os grupos (p>0,05). Conclusão: O Ácido Zoledrônico, isoladamente, retardou o reparo ósseo alveolar após extração dentária, no grupo que realizou terapia continuada por oito semanas (GVI) em comparação ao grupo controle (GV), com diminuição dos níveis de cinza. Além disso, a medicação foi capaz de diminuir a capacidade reacional dos tecidos de suporte dentário, apresentando níveis de cinza mais elevados no grupo teste (GIV) quando comparado ao grupo controle (GIII). Alterações histológicas do padrão de normalidade foram observadas nos ossos maxilares dos grupos teste (GIV e GVI). Portanto, este modelo experimental foi capaz de desenvolver alterações no tecido ósseo alveolar de ratos por meio de terapia por Ácido Zoledrônico. |