Proposta metodológica para mapeamento de vulnerabilidade à inundação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ramos, Paola de Assis de Souza
Orientador(a): Silva Filho, Luiz Carlos Pinto da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/171230
Resumo: A expansão dos centros urbanos, determinada pela demanda de áreas, está fortemente associada à vulnerabilidade da população. Este avanço, muitas vezes ocorre em direção a ambientes frágeis como margens de rios, encostas e mananciais. Desta maneira, as mudanças no ambiente, deflagradas pelas atividades antrópicas, têm contribuído fortemente para maior exposição da população e consequente impactos relacionados às inundações, em relação às inundações. Os mapeamentos de vulnerabilidade são medidas não estruturais muito importantes para avaliar as características de determinada população, que as tornam mais ou menos propensas aos impactos de uma inundação. Desta forma, o objetivo principal deste trabalho é propor uma metodologia, baseada na utilização de SIG, para mapeamento de vulnerabilidade à inundação a partir da integração de dados censitários e de outras fontes, usando como estudo de caso o município de Igrejinha, RS. Determinou-se- como unidade de estudo a mancha urbana presente em cada setor censitário do IBGE. Foram elaborados 10 indicadores distribuídos em 3 dimensões que buscaram avaliar aspectos demográficos, sociais e de infraestrutura e saneamento. Os dados utilizados são provenientes do IBGE e também de outras pesquisas realizadas no município por outros autores. Compreende-se nesta pesquisa que cada indicador possui uma importância diferente e atribui-se um peso especifico para cada indicador e dimensão pelo método Analytic Hierarchy Process (AHP). Os pesos foram atribuídos por especialistas da área e por agentes de Proteção e Defesa Civil. Os pesos foram atribuídos para duas fases distintas do gerenciamento de um desastre: resposta e recuperação. Através de ferramentas presente em SIG, foi utilizado o método dasimétrico para os dados à mancha urbana de cada setor censitário. Como resultado obteve-se um mapa de cada indicador e dimensão, bem como o mapa final de vulnerabilidade à inundação. Foram gerados mapas com pesos atribuídos para resposta e para recuperação. Em cada mapa gerado pode-se obter as áreas mais vulneráveis da área de estudo, que corresponderam as Zonas de Interesse Social de Igrejinha. Para observar certos aspectos que poderiam acarretar na vulnerabilidade, segundo o indicadores utilizados, foi empregada a ferramenta Google Street View. Devido ao seu baixo custo, bem como a facilidade da obtenção dos dados, a metodologia proposta pode ser replicada em qualquer município brasileiro.