Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Machado, Diogo de Bitencourt |
Orientador(a): |
Eizirik, Claudio Laks |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/116797
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Resumo: |
A literatura teórica e empírica indica que a aliança terapêutica (AT) é um elemento importante para uma psicoterapia bem sucedida em qualquer referencial. Contratransferência (CT) é um conceito de ampla utilização na prática clínica da psicoterapia, especialmente psicodinâmica e psicanalítica, porém menos estudada que AT. Os principais objetivos deste trabalho são identificar como CT se relaciona com a AT, as características dos pacientes, as características dos terapeutas, a sintomatologia em psicoterapia psicodinâmica (PP) de adultos. Para cumprir tais objetivos, foram elaborados três artigos originais. Primeiramente, será apresentada uma revisão sistemática (RS) que mostra os principais achados de estudos que avaliaram o papel da CT nas diferentes abordagens psicoterápicas. Em seguida, será apresada uma revisão narrativa (RN) que contempla a história, revisões e meta-análises (MA) sobre AT nas psicoterapias, apresentando as principais considerações para a prática clínica. Para finalizar, será apresentado um estudo transversal que avaliou a relação entre CT e AT no início da PP de adultos, além da relação entre CT e variáveis demográficas da dupla, mecanismos de defesa, sintomatologia, funcionalidade e classe sócio-econômica. Os resultados encontrados nas revisões são de que CT pode ser utilizada como fonte de informações sobre os pacientes e a evolução do tratamento, enquanto AT é um dos principais aspectos ligados a um tratamento efetivo, podendo ser influenciada por características do paciente como estilo de apego e cultura diferente à do terapeuta. O principal resultado encontrado na pesquisa foi a correlação negativa moderada entre a dimensão da CT que representa sentimentos de distância pelo paciente com a AT, especialmente a sub-dimensão o comprometimento do paciente com o tratamento. A conclusão desta dissertação é que a AT é um aspecto bastante estudado e com importante relação com a evolução do tratamento, enquanto a CT, menos estudada, também é uma fonte de informações sobre o paciente, evolução do tratamento e qualidade da AT. |