Intervenções do terapeuta no processo de psicoterapia psicodinâmica de uma criança com sintomas externalizantes

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Rosa, Catiane Pinheiro da
• Orientador(a): Ramires, Vera Regina Röhnelt
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
• Departamento: Escola de Saúde
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Psicoterapia psicodinâmica; Psicoterapia com crianças; Sintomas externalizantes; Pesquisa de processo
• Palavras-chave em Inglês: Psychodynamic psychotherapy; Psychotherapy with children; Externalizing symptoms; Process research
• Área do conhecimento CNPq: ACCNPQ::Ciências Humanas::Psicologia
• Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10177

Esta dissertação de mestrado teve como objetivo a análise do processo de psicoterapia psicodinâmica de uma criança com sintomas externalizantes, dando ênfase às intervenções utilizadas. Em um primeiro momento, foi realizada uma revisão narrativa da literatura sobre a psicoterapia psicodinâmica de crianças com sintomas externalizantes, com o intuito de identificar as pesquisas já realizadas e investigar quais as contribuições dessa modalidade de psicoterapia no atendimento a essa demanda. Posteriormente, foi realizada uma análise do processo terapêutico de uma criança com sintomas externalizantes, buscando identificar as principais intervenções da terapeuta. Foi realizado um estudo com delineamento misto de pesquisa, longitudinal e descritivo, que adotou o procedimento de estudo de caso sistemático. Os participantes do estudo foram uma criança com sintomas externalizantes, e a sua terapeuta. Foram utilizados o procedimento Child Psychotherapy Q-Set (CPQ) e o relato da terapeuta sobre suas percepções da criança e do tratamento. Constatou-se que a psicoterapia psicodinâmica com crianças com sintomas externalizantes pode requerer o uso de intervenções suportivas e expressivas, bem como a flexibilização da técnica com relação as intervenções de diferentes abordagens teóricas. A postura empática e afetivamente engajada da terapeuta pode também ser importante para o desfecho do tratamento.