Estudo da linearidade da produção em células de manufatura através de simulação a eventos discretos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Braghirolli, Lynceo Falavigna
Orientador(a): Pasa, Giovana Savitri
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17151
Resumo: O atual meio no qual as empresas estão inseridas é caracterizado por mudanças freqüentes na demanda de seus produtos. Para que obtenham sucesso frente à concorrência, é necessário que as empresas saibam lidar com estas variações. No contexto da manufatura celular, uma das possibilidades de ajuste da produção à demanda é através da alteração do número de operadores que atuam nas células. Entretanto, o ambiente competitivo exige que tais mudanças não interfiram na produtividade da mão-de-obra, devido ao seu impacto nos custos. Assim, este trabalho visa estudar o efeito da alteração do número de operadores sobre a produtividade da mão-de-obra em células de manufatura. Neste contexto, é afirmado na literatura que existe uma relação linear entre o número de operadores e a produção das células, chamada linearidade da mão-de-obra. Esta linearidade é resultado da produtividade constante dos operadores, independentemente do número de operadores na célula. Através de três estudos de caso no setor metal-mecânico, foram observadas células em funcionamento para verificar esta relação. Utilizando-se a simulação computacional, para cada célula estudada foi gerado um modelo do estado atual que representa o funcionamento observado na célula, e um modelo alternativo que representa a célula com outro número de operadores. Os resultados obtidos na simulação do cenário alternativo foram confrontados com estimativas realizadas através da hipótese de linearidade da mão-de-obra. Dos três casos observados, apenas um apresentou comportamento linear. Os outros dois casos apresentaram um comportamento não-linear. Como fontes desta não-linearidade foram encontrados: o balanceamento das atividades entre os operadores, a relação entre os operadores e o tempo de ciclo automático dos equipamentos e a alteração nos deslocamentos dos operadores.