Preenchimento de falhas de dados de ondas e cálculo da profundidade de fechamento para a região de Tramandaí, Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Perotto, Heitor
Orientador(a): Almeida, Luiz Emílio de Sá Brito de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/27036
Resumo: As ondas são uma das fontes energéticas mais importantes para a modelagem da geometria das costas em todo o mundo e constituem-se uma ameaça às obras costeiras e operações em mar aberto. O clima de ondas tem grande influência nos processos erosivos de uma praia com isso conhecer seu comportamento no tempo e no espaço é necessário para resolver as dinâmicas destes processos e também para a realização de obras costeiras, recuperação e reconstrução praial e operações em mar aberto. A profundidade de fechamento assim como o limite oceânico são parâmetros importantes para o estabelecimento dos limites de movimento dos sedimentos. Os objetivos deste trabalho são preencher as falhas de dados do ondógrafo, utilizando dois métodos estatísticos: regressão simples e regressão múltipla. E também calcular por meio de equações empíricas a profundidade de fechamento e o limite oceânico empregando-se os dados não preenchidos e os dados preenchidos. Este trabalho utilizou-se dados de um ondógrafo, coletados no ano de 2007 de Janeiro a Setembro na costa do litoral norte do Rio Grande do Sul. Para o preenchimento foi utilizado os métodos de regressão simples e múltipla utilizando dados do modelo WAVEWATCH III, procedentes do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos e da estação meteorológica de Tramandaí. Com base nestes dados foram calculados diversos parâmetros estatísticos para verificar qual dos métodos alcançou a melhor resposta para o preenchimento das falhas. A profundidade de fechamento e o limite oceânico foram calculados utilizando fórmulas empíricas de Hallermeier (1981) e Birkemeier (1985) tanto para os dados não preenchidos como para os dados preenchidos. Os resultados obtidos mostraram que a regressão múltipla apresentou um melhor preenchimento segundo os parâmetros estatísticos e que os valores da profundidade de fechamento variaram entre 6,87 e 4,84 m, 6,62 e 4,74 m, 6,74 e 4,82 m para os dados não preenchidos, regressão simples e múltipla respectivamente e entre 30,20 e 24,80 m, 30,57 e 25,39 m, 30,77 e 25,51 m para o limite oceânico.