Revisão taxonômica e análise filogenética em Bathytropidae Vandel, 1952 (CRUSTACEA: ISOPODA: ONISCIDEA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cardoso, Giovanna Monticelli
Orientador(a): Araujo, Paula Beatriz de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/163675
Resumo: A ordem Isopoda é um dos o grupo mais diverso dentre os crustáceos, sendo composta por dez subordens. Os representantes da subordem Oniscidea, conhecidos como “tatuzinhos de jardim”, obtiveram grande sucesso no domínio do ambiente terrestre. Para isso, foram necessárias várias adaptações morfológicas, fisiológicas e comportamentais, tais como comportamento gregário para diminuição da perda de água, presença de marsúpio fechado para reprodução e a presença de pulmões pleopodais. Apesar do grupo apresentar ampla uma distribuição geográfica, as espécies apresentam limitada capacidade de dispersão. Essa baixa dispersão resulta em isolamento de populações e alta diversidade genética. Dessa forma, o número de espécies dos isópodos é subestimado, sendo necessários mais esforços taxonômicos a fim de ampliar o conhecimento para o grupo. Frequentemente, revisões taxonômicas resultam em ampliação do número de espécies, reforçando a importância destes estudos para o grupo. Identificações usualmente se baseiam em pequenas variações morfológicas, o que muitas vezes dificulta a distinção entre espécies, sendo dados moleculares representam uma importante ferramenta para a delimitação das relações de parentesco entre espécies. O gênero Neotroponiscus ocorre na America do Sul e possui uma grande diversidade de espécies distribuídas ao longo da Mata Atlântica Brasileira. Oito espécies são conhecidas na literatura e foram revisadas para o levantamento de caracteres, necessários para os estudos filogenéticos. Além disso, neste trabalho, cinco novas espécies novas foram identificadas. Com base em dados morfológicos e moleculares a monofilia do gênero foi testada, e o grupo foi recuperado como monofilético. As relações de parentesco entre Neotroponiscus e os integrantes da família Bathytropidae foi testada e a família foi recuperada como um grupo parafilético, corroborando para hipóteses anteriores. Estudos futuros com uma abordagem biogeográfica serão importantes para elucidar os padrões de distribuição das espécies de Neotroponiscus.