Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mariani, Rosana Aparecida Arenhardt |
Orientador(a): |
Soares, Geraldo Luiz Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/204004
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Resumo: |
Os derivados fenólicos desempenham importante papel na defesa contra hebivoria e também podem influenciar o comportamento dos organismos decompositores. O objetivo principal do presente trabalho foi verificar a influência da variação do teor de fenólicos totais e flavonoides totais presentes em diferentes estágios de decomposição foliar de Carya illinoinensis (nogueira pecan) no comportamento alimentar (taxas de consumo, de assimilação e egestão) de Porcellio scaber (Isopoda: Oniscidea). Investigou-se também a influência isolada (alimento artificial) de dois flavonoides, rutina (3-orutinosilquercetina) e quercetina, no comportamento alimentar deste isópodo. Folhas verdes de C. illinoinensis foram submetidas ao processo de decomposição em litter bags em condições ambientais por até três meses. Folhas verdes, folhas com um, dois, e três meses de decomposição (tratamentos) foram oferecidas aos isópodos em experimento sem escolha. Foram quantificados os teores de derivados fenólicos totais e de flavonoides totais nas folhas de cada período avaliado. Discos de gel de agarose com rutina e quercetina (dieta artificial) em diferentes concentrações (0,0; 0,5; 1,0 e 2,0 mg/ml) também foram usados como tratamentos em experimentos de comportamento alimentar com P. scaber. A taxa de consumo não diferiu estatisticamente entre os estágios de decomposição de folhas de C. illinoinensis (H = 6.3059, P = 0.0976). A taxa de egestão não diferiu significativamente (H = 6,6857, P = 0,0826). A taxa de assimilação das folhas de três meses diferiu das folhas verdes e das folhas com um mês de decomposição, mas não diferiu das folhas com dois meses de decomposição. O teor de derivados fenólicos totais e flavonoides totais diferiram significativamente entre todos os estágios avaliados (H = 9,6525, P = 0.0218 e H = 10.3846, P = 0.0156, respectivamente). Folhas verdes tiveram o maior teor de fen Folhas verdes tiveram o maior teor de fenólicos totais (185,441 ± 0.58 mg equivalentes de ácido gálico/g de folha seca) e flavonoides totais (209,057 ± 2,97 mg equivalentes de rutina/g de folha seca). Nos experimentos com gel de agarose, rutina e quercetina mostraram toxidez considerável apenas na maior concentração utilizada (2,0 mg/ml), além de altas taxas de mortalidade para a concentração 2,0 mg/ml, mas a quercetina se mostrou mais tóxica. Não foi possível identificar uma concentração ótima que estimulasse o comportamento alimentar de P. scaber. O comportamento alimentar de P. scaber não foi inibido pela presença de alto teor de fenólicos totais e flavonoides totais presentes nas folhas de C. illinoinensis. |