Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Gabriela Maria Brabo |
Orientador(a): |
Baptista, Cláudio Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13284
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta uma pesquisa realizada entre os anos de 2005 a 2007, cujo objetivo principal foi analisar como é feita a Avaliação Inicial do aluno com indícios de Deficiência Mental e que se encontra freqüentando a Escola Regular, na perspectiva inclusiva, e de que forma essa avaliação pode contribuir para o processo de aprendizagem desse aluno. Tal pesquisa apresenta como aporte teórico o referencial sócio-histórico, mais especificamente as contribuições de Lev Seminovich Vygotsky, que defendia a realização de uma avaliação contextualizada da criança e levando em conta o contexto social onde ela está inserida, as relações desse contexto com a sua conduta e as relações da própria criança com o seu todo. A abordagem escolhida foi de natureza qualitativa, tendo como espaço a Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Como instrumentos metodológicos, foram utilizados: entrevistas semi-estruturadas com professores especialistas que atuam em Salas de Integração e Recursos - SIR da referida rede, visto terem sido identificados como os profissionais que atualmente realizam a avaliação inicial; análise de documentos relativos à avaliação dos alunos encaminhados a essas salas e o diário de campo de toda a trajetória de pesquisa. Buscou-se compreender quais concepções os sujeitos possuem com relação à Avaliação Inicial e qual a sua importância para o processo de aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais, mais especificamente, com deficiência mental; como tais sujeitos percebem o espaço de apoio no qual atuam - a SIR e de que forma contribuem com a inclusão desse aluno no ensino comum; que sentimentos vivenciam no desenvolvimento de seu trabalho; e, por fim, qual a análise que fazem do movimento inclusivo e como percebem os alunos que atendem e a si mesmos dentro desse movimento. O desenvolvimento da pesquisa possibilitou uma visão de caminho percorrido pela avaliação inicial, que deixa de seguir um modelo clínico para privilegiar um enfoque mais educacional, sendo realizada por educadores especialistas e dentro do próprio ambiente escolar. Embora tenha sido observada certa ausência de sistematização dos procedimentos avaliativos, como também uma relativa variedade quanto aos referenciais teóricos que servem como base para a sua prática, ficou evidenciado que essa avaliação inicial apresenta características de um processo contínuo, que possui estreitas ligações com a avaliação do próprio processo de aprendizagem do aluno. Assim, a maneira como é realizada indica avanços em seu percurso na direção de novos olhares, novas práticas e novos modos de viver em relação. |